DEVOCIONAL DIÁRIO 11\10\2022 TÍTULO A ATITUDE DOS FILHOS DE DEUS DIANTE DO MEDO
DEVOCIONAL DIÁRIO
11\10\2022
TÍTULO
A ATITUDE DOS FILHOS DE DEUS DIANTE DO
MEDO
TEXTO
O
medo foi a primeira reação de Adão e Eva diante do pecado que haviam cometido, fato
que permanece presente também em nós hoje.
O contexto do Salmo 27 se
dá em um tempo onde a barbárie e a violência contra povos e indivíduos era algo
cotidiano. O salmista revela neste salmo que sua vida era ameaçada pelo mal
manifesto através de homens ímpios e violentos. Os versos 7 a 14 deste salmo se
assemelham a um salmo de lamentação, iniciando com um clamor por libertação,
descrevendo os inimigos enfrentados pelo salmista e finalizando com gratidão pela
libertação concedida pelo Senhor. O que Deus nos concede neste salmo é uma
visão realista de nossos temores diante da ameaça a vida e subsistência, onde,
ao invés de nos repreender por nossa fraca confiança o Senhor nos guia a um
entendimento real de sua presença e poder.
Primeiramente,
qual a ação requerida dos filhos de Deus diante do perigo? O salmista nos
ensina que o que se espera deles é que clamem e busquem a seu Deus “Ouve, Senhor, a minha
voz quando clamo; tem também piedade de mim, e responde-me. Quando tu
disseste: Buscai o meu rosto; o meu coração disse a ti: O teu
rosto, Senhor, buscarei” (versos 7 e 8). O verbo clamar possui o sentido de chorar, chamar, e é a
mesma expressão usada pelo povo de Israel escravizados no Egito diante do sofrimento
que enfrentavam “E aconteceu, depois de muitos
dias, que morrendo o rei do Egito, os filhos de Israel suspiraram por causa da
servidão, e clamaram; e o seu clamor subiu a Deus por causa de sua servidão” (Êxodo 2.23).
Clamar e buscar a Deus deve ser sempre nossa primeira ação diante do
perigo. O salmista também nos revela que em meio a ameaça que sofria sua mente
se inquietava elo pensamento de que Deus havia se retirado de sua vida “Não
escondas de mim a tua face, não rejeites ao teu servo com ira; tu foste a minha
ajuda, não me deixes nem me desampares, ó Deus da minha salvação” (verso
9). Tais dúvidas persistiram até que ele julgou o caso com seriedade, não é
incomum que pais rejeitem e abandonem seus filhos, porém tal atitude não está
presente no caráter misericordioso de Deus “Porque, quando meu pai e minha mãe me
desampararem, o Senhor me
recolherá” (verso 10).
As ameaças sofridas
por este homem eram reais e potencialmente mortais, diante do que ele pede ao
Senhor por discernimento “Ensina-me, Senhor, o
teu caminho, e guia-me pela vereda direita, por causa dos meus inimigos. Não me entregues à vontade dos meus
adversários; pois se levantaram falsas testemunhas contra mim, e os que
respiram crueldade” versos 11 e 12). Reconheçamos que,
diante do perigo, a maior parte de nós clamaria a Deus por libertação, o
salmista clamou por direção, a fim de se ver livre daqueles que o ameaçavam.
Ele termina este cântico demonstrando aquilo que deve ser o centro de nossa
atenção diante da ameaça a nossa vida “Pereceria sem dúvida, se
não cresse que veria a bondade do Senhor na
terra dos viventes” (verso 13). Antes de tudo o filho de Deus deve crer em
seu Pai, fé esta manifesta em uma atitude de confiança no Senhor “Espera
no Senhor, anima-te, e ele
fortalecerá o teu coração; espera, pois, no Senhor” (verso 14).
Nem desespero nem inquietação,
diante das ameaças que sofremos, somos chamados a confiar em nosso Deus.
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