DEVOCIONAL DIÁRIO 22\11\2022 JACÓ E A SINGULARIDADE DE SEU ENCONTRO COM DEUS



DEVOCIONAL DIÁRIO

15\11\2022

TÍTULO

JACÓ E A SINGULARIDADE DE UM ENCONTRO COM DEUS

TEXTO

 Os acontecimentos que se deram com o patriarca Jacó no vau de Jaboque estão entre os mais conhecidos relatos bíblicos. Encontramos abundantes lições nesta passagem registrada por Moisés no capítulo 32 do livro de Gênesis, começando pelos fatos que antecederam a luta entre Jacó e o anjo, assim narrada por Moisés E levantou-se aquela mesma noite, e tomou as suas duas mulheres, e as suas duas servas, e os seus onze filhos, e passou o vau de Jaboque. E tomou-os e fê-los passar o ribeiro; e fez passar tudo o que tinha. Jacó, porém, ficou só” (Gênesis 32.22 a 24). O texto nos narra que antes de seu encontro com o anjo Jacó separou-se de suas mulheres, de seus filhos e de suas posses. O encontro no vau de Jaboque seria solitário e pessoal, sem testemunhas, o que deve nos ensinar uma preciosa lição a respeito da forma como deus trabalha em nossa vida.

Primeiramente, a concepção e nascimento de uma pessoa é um fato absolutamente individual, que não foge ao olhar atento do Senhor, como nos diz o salmista Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia” (Salmos 139.15,16). Cada ser humano único em nossa constituição, não há absolutamente ninguém idêntico a qualquer um de nós, uma vez que Deus nos dá vida como seres individuais e assim nos conhece. Igualmente a morte de uma pessoa é um acontecimento absolutamente único e individual, como nos diz o autor aos hebreus E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hebreus 9.27). Da mesma forma o julgamento eterno de uma pessoa será absolutamente individual, onde cada um será julgado por suas próprias obras, ninguém será responsabilizado por atos de outros indivíduos, somente pelos seus próprios atos, por suas próprias responsabilidades individuais, como lemos no livro de Apocalipse E vi os mortos, pequenos e grandes, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras” (Apocalipse 20.12,13). Por isso, também o restabelecimento da comunhão entre Deus e o ser humano é um fato absolutamente individual, como demonstrado na metáfora usada por Jesus Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem” (Mateus 7.13,14). O propósito de Jesus ao usar este exemplo é demonstrar que a relação entre um homem e Deus é uma relação individual, a porta é estreita para que por ela passe apenas um homem por vez, sem carregar com ele absolutamente nada.

O encontro entre Deus e Jacó nos revela esta verdade. O encontro entre Deus e o ser humano é algo singular e individual.

 

 


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