DEVOCIONAL DIÁRIO 26\11\2022 COMPROMISSO: O CERNE DE UM CASAMENTO NO SENHOR


DEVOCIONAL DIÁRIO

26\11\2022

TÍTULO

COMPROMISSO: O CERNE DE UM CASAMENTO NO SENHOR

TEXTO

 Todo homem e mulher que sinceramente desejam unir-se em casamento diante do Senhor devem meditar com profundo temor nas palavras proferidas por nosso Senhor Jesus Cristo, “Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea. Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, E serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Marcos 10.6 a 9).

A seriedade do matrimônio pode ser observada no fato que ele está entre as três instituições criadas por Deus, que incluem as nações, a igreja e a família. Por nascimento fazemos parte de uma nação, pela fé fazemos parte da igreja do Senhor, e pelo compromisso do santo matrimônio formamos uma nova família, que é a instituição mais antiga que o Senhor instituiu sobre a face da terra, formada por um homem e uma mulher que se unem em laço de compromisso e amor, como estabelecido desde o princípio nas Escrituras “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne” (Gênesis 2.24). A palavra apegar-se-á” usada aqui tem o sentido de “colar, aderir”, tendo o significado de uma pessoa ser unida a outra. Este verso ordena que o homem deixe pai e mãe e se cole a sua mulher, de forma que, ao olharmos para um vejamos o outro, e a sim vice versa, como “uma só carne”. Porém, para que isto seja real é necessário lutar contra um grande inimigo, ao mesmo tempo em que alimentamos um grande aliado.

Certamente o maior inimigo de um matrimônio segundo os padrões estabelecidos na palavra de Deus é o egoísmo, o engano de que somos capazes de nos satisfazer em si mesmos, não necessitando de outro a seu lado a não ser a si próprio. Um claro sinal de que o egoísmo está corroendo um casamento é quando marido e mulher passam a se tratar pelos pronomes eu ou você e não por nós. Isto demonstra falta de companheirismo, e que continuamos a fazer as mesmas coisas e do mesmo modo que fazia antes do casamento. Demonstra também falta de disponibilidade, quando o marido ou a mulher não está à disposição no momento que seu cônjuge mais precisa, quando ele então se dá conta que não pode contar com você. Igualmente revela que os alvos do casal são unilaterais, seus objetivos não são compartilhados, mas são “os meus objetivos” e não “os nossos objetivos”.

Devemos reconhecer que o egoísmo tem o poder de conduzir um casal a agirem como competidores e não como sócios do grande empreendimento chamado “família”. esta competição se tornará expressa pelo constante ressaltar das fraquezas, enquanto as qualidades pessoais são supervalorizadas. Pelo desprezo as qualidades, quando o cônjuge parece não possuir nenhuma qualidade que acrescente algo ao casamento. E, principalmente, quando desistimos de aprender um com o outro, de forma que nossas qualidades não são somadas e nossas fraquezas não são repartidas, não havendo nada que vale a pena ser compartilhado. Finalmente, nosso egoísmo ficará muito claro pela incapacidade de pedirmos que nosso cônjuge nos perdoe mediante nossas falhas, de forma que colocaremos a responsabilidade pelas dificuldades sempre no outro, jamais reconhecendo que posso estar errado.

Portanto, cuidado, se você não estiver disposto a um compromisso desta magnitude, é melhor permanecer só.

 

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