DEVOCIONAL DIÁRIO 28\11\2022 O EVANGELHO E NOSSAS AFLIÇÕES
DEVOCIONAL
DIÁRIO
28\11\2022
TÍTULO
O
EVANGELHO E NOSSAS AFLIÇÕES
TEXTO
Após sua breve introdução ao assuntos que
deseja reforçar na mente e no coração dos salvos em Filipos, encontramos o
apóstolo Paulo a expressar sua firme convicção quanto as aflições que
enfrentava como um prisioneiro do Senhor “E quero,
irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram
para maior proveito do evangelho; de maneira que as minhas prisões em Cristo
foram manifestas por toda a guarda pretoriana, e por todos os demais lugares; e
muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a
palavra mais confiadamente, sem temor” (Filipenses 1.12 a
14). A epístola aos filipenses
nos ensina a provar de paz e alegria nesta vida independente das
circunstâncias, nos ensinando a importância de reconhecer a fonte de nossas
aflições como algo bom e justo, e que a vida de paz e alegria não é a vida que
não enfrenta aflições, mas a vida que sabe lidar biblicamente com as aflições,
semeando bençãos enquanto confia no Senhor.
Primeiramente, Paulo os
faz lembrar das coisas que lhe aconteceram “E quero, irmãos, que
saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para
maior proveito do evangelho” (Filipenses 1.12).
Por vezes pensamos na vida do apóstolo Paulo
como uma grande e alegre aventura, mas não é assim que ele mesmo descreve sua
jornada,
porém, em 2 Coríntios capítulo 11 o apóstolo nos apresenta uma lista de
dificuldades que havia enfrentado em seu ministério, dos trabalhos açoites e
perigos que havia enfrentado, e que até mesmo frio, fome e nudez eram
companheiros constantes em suas batalhas. Paulo também os lembra das coisas que
estavam acontecendo com ele naqueles dias, reveladas em sua segunda epístola a
Timóteo “Porque
Demas me desamparou, amando o presente século... Só Lucas está comigo... Alexandre,
o latoeiro, causou-me muitos males... Ninguém me assistiu na minha primeira
defesa, antes todos me desampararam...” (2 Timóteo 4.10,11,14,16). Já próximo de sua morte, Paulo sofreu o
abandono por parte de muitas pessoas próximas a ele, inclusive de igrejas. Havia ainda as coisas que Paulo sabia que em breve
aconteceriam, reveladas também a Timóteo “Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o
tempo da minha partida está próximo” (2 Timóteo 4.6)
Porém,
o que deve nos chamar fortemente a atenção, é a forma como Paulo trata de todas
estas questões. Primeiro, reconhecendo que mesmo em meio a tantas e dolorosas
lutas o evangelho havia sido beneficiado, como nos diz “as coisas que
me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho”. Paulo reconhece que a somatória de tudo o que
aconteceu acabou por gerar um maior ganho a causa do evangelho, muito maior do
que seria se nada daquilo tivesse acontecido. Da mesma forma, ele se regozija
pelo fato que tais aflições permitiram que o nome de Cristo fosse anunciado “De
maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda
pretoriana, e por todos os demais lugares” (Filipenses 1.13). A prisão
de Paulo abriu as portas para que ele anunciasse o evangelho a pessoas que, de outra
forma, ele jamais teria acesso. Finalmente, suas aflições haviam servido de
encorajamento aos salvos em Cristo, como nos diz “E muitos
dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a
palavra mais confiadamente, sem temor” (Filipenses 1.13). As
coisas que aconteceram a Paulo se deram por causa da pregação do evangelho, e o
resultado destas coisas foi que mais o evangelho foi anunciado.
Qual o lugar do evangelho
em nossas aflições? O evangelho é a causa, as aflições o resultado. Como isto
nos concede paz e alegria nesta vida? Reconhecendo que a causa é justa e
correta.
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