DEVOCIONAL DIÁRIO 29\11\2022 O EVANGELHO E A NECESSIDADE DE SABEDORIA EM MEIO AS AFLIÇÕES


DEVOCIONAL DIÁRIO

29\11\2022

TÍTULO

O EVANGELHO E A NECESSIDADE DE SABEDORIA EM MEIO AS AFLIÇÕES

TEXTO

 Os versos 12 a 14 da epístola aos Filipenses nos ensinam como o apóstolo Paulo entendeu as aflições que sofria como uma forma de tornar a mensagem do evangelho ainda mais conhecida. Já os versos 15 a 18 o apóstolo trata de sua atitude a forma como os cristãos estavam reagindo a sua condição de aprisionamento. Eles não possuíam a mesma atitude madura do apóstolo, deixando-se levar por sentimentos indignos, como a rivalidade. Paulo não ignorou aquilo que estava acontecendo e fez questão de enviar uma resposta aos filipenses “Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e contenda, mas outros de boa vontade; uns, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões. Mas outros, por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho. Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda” (Filipenses 1.15 a 18). Literalmente, Paulo nos ensina neste texto a lição de como não deixar que as coisas ruins se tornem ainda piores. Um dos grandes desafios em meio as tribulações que enfrentamos é não agir de forma a tornar situações que já estão sendo difíceis de suportar em situações insuportáveis de se suportar.

Primeiramente, observemos a forma como Paulo reconhecia a ação de seus adversários “Uns, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões”. A palavra contenção tem o sentido de discórdia, disputa, revelando que a razão do ministério daqueles homens era seu desejo de suplantar Paulo em uma disputa a respeito da pregação do evangelho. O objetivo daqueles homens era tornar a aflição a que Paulo já estava sujeito a algo ainda maior penoso e difícil. A base do pensamento destes homens é que as aflições que Paulo enfrentava eram justas e merecidas. Já a reação dos cristãos favoráveis a Paulo era diferente “Mas outros, por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho”. Haviam cristãos que mantinham um comportamento e uma visão diferentes quanto a pregação do evangelho e quanto as questões envolvendo o apóstolo. Estes homens reconheciam em Paulo as marcas do verdadeiro apostolado, que muito se sacrificara em prol da obra de Cristo, por isso continuavam a edificar a obra tendo que Paulo havia iniciado, em consonância a sua doutrina e ministério.

Porém, o grande ensino de Paulo quanto a sua postura diante destas aflições é revelada no verso 18 “Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda”. Estas palavras exprimem a ideia do que realmente era importante: a pessoa de Paulo ou a pregação do evangelho? Paulo revela saber perfeitamente a razão por detrás da atitude daqueles homens, eles pregavam por inveja e rivalidade, fingiam ter zelo por Cristo, mas se preocupavam apenas consigo mesmos. Porém havia outros que pregavam por motivos verdadeiros, em prol da glória de Cristo e do avanço do evangelho, sem se preocupar com benefício pessoal.

Como Paulo agiu a fim de que uma circunstância que já era difícil não se tornasse ainda pior? Primeiramente, ele não encarou aquela circunstância como uma afronta pessoal, ele soube separar o real problema, seu encarceramento, dos fatos que ocorriam na igreja, e de si próprio. Ao não responder nem atacar aquele grupo Paulo enfraqueceu seu intento, mantendo Cristo e a pregação do evangelho como prioridades

Que aprendamos o mesmo com o grande apóstolo.

 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Sermão O DIA DE AMANHÃ PERTENCE SOMENTE A DEUS (texto na íntegra)