DEVOCIONAL DIÁRIO 03\12\2022 OS PERIGOS DA ADULTALIZAÇÃO INFANTIL
DEVOCIONAL
DIÁRIO
03\12\2022
TÍTULO
OS
PERIGOS DA ADULTALIZAÇÃO INFANTIL
TEXTO
A palavra
de Deus reconhece e nos instrui quanto as diferentes fases de desenvolvimento
do ser humano, como na aplicação usada pelo apóstolo Paulo em sua primeira
carta aos coríntios “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como
menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as
coisas de menino” (1 Coríntios
13.11). A expressão menino é uma referência ao ser humano em sua fase de
formação, quando suas avaliações das coisas que lhe cercam ainda são imaturas e
sem compreensão de tudo o que lhe envolve. Diversas influências irão moldar o
adulto que ele futuramente se tornará, através de eventos e circunstâncias que,
nos anos de desenvolvimento de sua vida influenciarão sua formação. Podemos
listar entre estes eventos a própria estrutura familiar a que a criança está
exposta, os valores e papéis desempenhados por seus pais no lar, a forma como
os conflitos são resolvidos e como a família reage ao fracasso diante das
questões da vida. Devemos reconhecer que tais influências não são
determinativas, porém não devemos ignorar sua força, como se nossos filhos não
fossem afetados por elas.
Diante
desta verdade, é importante nos atermos ao fato que as crianças de nossos dias
estão sendo propositalmente expostas a estímulos que tem como objetivo aflorar
precocemente instintos e desejos que, segundo o ensino bíblico, devem ser
restritos a vida adulta, o que podemos chamar de um processo de adultalização infantil.
Ao buscarmos pela razão de tal processo, nos deparamos com o fato que tais
processos são o resultado da aplicação de ensinos humanistas que visam afastar
o ser humano de toda influência cristã em nossa sociedade. É importante
reconhecer que a adultalização infantil encontra boa parte de sua base teórica
nos ensinos de Sigmund Freud. Observando o
estágio “infantil” do desenvolvimento sexual humano, Freud considerou sua
principal característica o que ele chamou de “perversidade polimorfa”,
ou seja, segundo seus estudos a criança não possui restrições ao seu
comportamento moral. Polimorfa significa algo que pode variar de forma. Tal
argumento levou outros autores a concluir que todo o problema em relação a criação de filhos era
a restrição imposta pela sociedade a seu desenvolvimento moral e que a única
maneira de alcançar a libertação era desfazer essa restrição, reverte-la, e
assim desencadear na sociedade este estágio infantil de moralidade,
argumentando que a perversidade moral é saudável e tem de ser celebrada. Tal
escola de pensamento conclui que a repressão moral é fruto da sociedade
moderna. A fim de fortalecer tal pensamento, estudos com sociedades primitivas
eram conduzidos a fim de demonstrar que a imoralidade era uma prática saudável
ao desenvolvimento humano, oferecendo assim uma pseudo base cientifica a
liberação moral, argumentando que a libertinagem moral era saudável e desejável
em meio a sociedade, devendo por isso ser celebrada.
Todo
aquele que conhece a verdade da palavra de Deus reconhecerá que os objetivos
por detrás destes argumentos são claros: estabelecer a relatividade moral, tornar
aquilo que é normal em anormal, destruindo a moralidade cristã e a civilização
estabelecida sobre normas bíblicas. A perversa sociedade em que vivemos tem
trabalhado incansavelmente a fim de roubar a pureza e os valores que devem
nortear o desenvolvimento de nossos filhos, de forma que o ensino de Provérbios
22.6 deve se constituir em verdadeira fortaleza aqueles que creem na Bíblia “Educa a
criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará
dele”.
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