DEVOCIONAL DIÁRIO 05\12\2022 ROUBADORES DO AMOR NO LAR: O ESPÍRITO CRÍTICO
DEVOCIONAL
DIÁRIO
05\12\2022
TÍTULO
ROUBADORES
DO AMOR NO LAR: O ESPÍRITO CRÍTICO
TEXTO
Encontramos
no décimo terceiro capítulo da primeira carta de Paulo aos coríntios uma clara
admoestação quanto ao que é e como se manifesta o verdadeiro amor de Deus,
conforme nos é dito “O amor é sofredor, é benigno; o amor
não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca
os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com
a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Coríntios 13.4 a 7). O amor é essencial ao lar cristão, sendo a falta
de sua manifestação uma falta grave por parte de pais e filhos. Reconhecemos
que há reais roubadores do amor no lar, aos quais devemos estar atentos a fim
de impedir que venham nos roubar tamanha benção, por isso se faz necessário
nossa vigilância e cuidado.
Um dos mais
destacados roubadores do amor no lar é o espírito crítico que por vezes
permitimos que se manifeste em meio a nossa família e que pode
ser percebido na tendência de julgarmos desfavoravelmente aqueles que amamos. Somos
culpados deste pecado quando condenamos nosso cônjuge ou filhos por coisas em
que não há evidência alguma de malícia ou maldade, quando também nos mostramos
intolerantes com as falhas comuns que eles podem cometer, muitas vezes
desprezando suas qualidades. Infelizmente, ao desprezarmos o amor devido a
nossa família acabamos por julga-los severa e injustamente segundo nossos
próprios padrões, sabendo que uma pessoa com tendência à crítica destrutiva faz
seus julgamentos com base em suposições, e não por aquilo que sabe ou
presenciou. Julgar alguém com a intenção de castiga-lo se fundamenta em dois
fatores muito claros, primeiramente na falta de evidências que confirmem nossas
suspeitas, como nos admoesta o sábio “O que responde antes de ouvir comete
estultícia que é para vergonha sua” (Provérbios 18.13). Quando um pai tem
provas claras contra seu filho deve condená-lo, mesmo com grande pesar. Porém,
quando demonstramos prazer em pensar o pior sobre nossos filhos e cônjuge, e em
julgá-los, é porque estamos em falta com o verdadeiro espírito do amor. Observe
o exemplo do sacerdote Eli imaginando que a piedosa Ana estivesse embriagada,
quando na verdade estava ali uma mulher completamente sóbria que agonizava em
oração. Há sempre dois lados em toda história, e sempre será sábio, seguro, e
amoroso, ouvir os dois lados, sempre pensando o melhor das pessoas envolvidas,
e nunca o pior.
No sétimo capítulo do evangelho
de Mateus o Senhor Jesus nos exorta firmemente quanto a prática do julgamento
destrutivo ao dizer “NÃO julgueis, para que não sejais julgados.
Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que
tiverdes medido vos hão de medir a vós” (Mateus 7.1,2). Aqui o Senhor não
proíbe que exerçamos necessários julgamentos diante de questões que o requerem,
mas sim da prática do hábito de julgar visando não a correção de um erro, mas o
enfraquecimento e humilhação de uma pessoa. É por esta razão que Paulo exorta
os judeus diante da incapacidade deles em reconhecer em si próprios os erros
que apontavam em outros, “E tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que,
fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus?” (Romanos 2.3).
Como impedir que a crítica
destrutiva roube o amor em nosso lar? Lute contra o pecado e não contra sua
família.
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