DEVOCIONAL DIÁRIO 07\12\2022 ROUBADORES DO AMOR NO LAR: A INVEJA
DEVOCIONAL
DIÁRIO
07\12\2022
TÍTULO
ROUBADORES
DO AMOR NO LAR: A INVEJA
TEXTO
O texto que encontramos no capítulo 13 da
epístola de Paulo aos coríntios nos ensina quanto a natureza do verdadeiro amor
cristão. As qualidades citadas ali sobrepujam pecados ligados a alma humana,
nos exortando a pratica dos valores cristãos em detrimento do pecado que
caracteriza este mundo, como quando nos exorta a respeito da necessária
vigilância com um poderoso roubador do amor em nosso lar ao dizer que “O
amor não é invejoso” (1 Coríntios 13.4).
Na Bíblia a inveja é um
sentimento sempre negativo, sendo muitas vezes a causa da perseguição de
pessoas justas. A palavra latina de onde vem a palavra inveja significa olhar
para alguém com maus olhos, ou seja, com base no ódio sentido por esta pessoa,
de forma que a inveja sempre envolve alguma dose de ressentimento. A inveja
pode ser definida como uma insatisfação e oposição a prosperidade e felicidade
de outras pessoas, quando comparadas com a nossa.
Primeiramente, devemos
reconhecer a inveja como um roubador do amor no lar devido a sua natureza
destrutiva. Possivelmente a inveja seja a mais nociva e perigosa das ações que
impedem a manifestação do amor no lar, sendo tão nociva que não nos surpreende
sua presença em meio ao relacionamento entre irmãos e destes com seus pais. A
inveja possui o poder de nos conduzir a um estado de terrível amargura, como no
caso de Raquel para com sua irmã Lia “VENDO Raquel que não dava
filhos a Jacó, teve Raquel inveja de sua irmã, e disse a Jacó: Dá-me filhos, se
não morro” (Gênesis 30.1). A
malignidade da inveja pode nos conduzir
a não suportarmos a presença daquele a quem invejamos, como foi o caso do rei Saul para com Davi “Então Saul se indignou muito, e aquela
palavra pareceu mal aos seus olhos, e disse: Dez milhares deram a Davi, e a mim
somente milhares; na verdade, que lhe falta, senão só o reino?” (1 Samuel 18.8). Da mesma forma, a inveja é capaz de nos
levar a pior das ações contra pessoas próximas a nós, como foi o caso dos
irmãos de José “E Israel amava a José mais do que a todos
os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma
túnica de várias cores. Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles,
odiaram-no, e não podiam falar com ele pacificamente” (Gênesis 37.3,4).
Por esta razão jamais devemos considerar a inveja como um pecado menos nocivo
em nosso lar, a ponto de permitir que ela roube o amor que deve nos
caracterizar.
O caminho bíblico a fim
de não permitirmos que a inveja roube o amor no lar inicia pela prática que a inveja será vencida se adotarmos o
hábito de orarmos pelo bem estar de nossos familiares, sejam nossos filhos e
cônjuge, sejam cunhados, genros e noras. Igualmente, a inveja será vencida se
aprendermos a apreciar o bem que Deus produz na vida de outras pessoas, ou seja,
quando aprendermos a nos alegrarmos pelas bençãos concedidas por Deus as
pessoas próximas a nós. Finalmente, a inveja é vencida quando nos abrimos a
conversar com outras pessoas sobre a forma como Deus permitiu que elas
desenvolvessem sua vida, nos abrindo a aprendermos ao invés de invejarmos.
Que o Senhor nos conceda a graça de assim vivermos.
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