DEVOCIONAL DIÁRIO 08\12\2022 ROUBADORES DO AMOR NO LAR: IRA
DEVOCIONAL
DIÁRIO
08\12\2022
TÍTULO
ROUBADORES
DO AMOR NO LAR: IRA
TEXTO
O texto do décimo terceiro capítulo da
primeira carta de Paulo aos coríntios nos eleva a uma compreensão do amor na
forma como ele deve ser praticado. No quinto verso deste capítulo Paulo nos
exorta dizendo que “o amor não se irrita” (1 Coríntios 13:5),
ou seja, que o amor cristão é completamente oposto a qualquer disposição para a
ira pecaminosa. Infelizmente tal gênero de ira é um dos maiores roubadores do
amor no lar, de formas que faremos bem em entender o que a palavra de Deus nos
ensina a respeito deste assunto.
Primeiramente, devemos reconhecer que a ira não é necessariamente uma emoção pecaminosa, uma vez que
lemos na epístola aos efésios “Irai-vos e não pequeis” (Efésios 4.26). O
salmista nos ensina que “Deus é
juiz justo, um Deus que se ira todos os dias” (Salmo 7.11). Por isso, devemos
entender que a ira é pecaminosa sempre que se volta contra as pessoas e não
contra os problemas. Ao dirigirmos nossa ira contra as pessoas o fazemos
explorando suas falhas, culpando-as e causando ainda mais destruição. Quando
dirigimos a ira contra o problema buscamos o mais rápido possível a solução,
fixando responsabilidades e construindo soluções.
É importante também
reconhecermos que ira pode ser um pecado com respeito a ocasião em que a
manifestamos. A ira é pecaminosa quando exposta sem motivo ou causa que a
justifique, assim como ela pode ser descarregada contra aqueles que não têm
nada a ver primeiramente com o assunto, ou até fizeram o melhor que podiam para
evitá-lo. Às vezes, a ira acaba sendo direcionada contra aqueles que estão
fazendo o bem, e que deveriam ser elogiados por isso. É difícil justificar
acesos de ira quando nos iramos por coisas pequenas e triviais, o que é
condenado nas Escrituras “O que se indigna à toa fará doidices, e o homem de
maus intentos será odiado” (Provérbios 14.17).
Aquele que pratica o amor será
tardio em irar-se, e só dará atenção a alguma provocação quando esta for
realmente séria, utilizando-se da ira santa, e não da pecaminosa. O amor
cristão é em si mesmo contrário a toda ira indevida, de forma que devemos
sinceramente nos perguntar: com que frequência ficamos irados? Quantas vezes nos
iramos injustamente? O que de bom temos obtido com nossa ira, qual foi nosso
objetivo nisso? Nos encontramos agora irados diante de Deus e com o coração
ardendo em raiva por alguém? Temos sido uma fonte de discórdia em nossas relações
familiares?
Como tratar de nossos
acessos de ira que roubam a harmonia e o amor no lar. Primeiramente, devemos
reconhecer que a precipitação no falar é a causa maior de manifestações
pecaminosas da ira, como bem nos lembra o sábio “Como a cidade
derrubada, sem muro, assim é o homem que não pode conter o seu espírito” (Provérbios 25.28). A solução bíblica a esta precipitação encontra-se na
epístola de Tiago “Todo homem seja pronto
para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” (Tiago 1.19). Da mesma forma o ressentimento é uma causa recorrente de
ira, quando a guardamos em nosso coração. Em sua epístola aos efésios Paulo nos
dá a solução contra este pecado “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa
ira” (Efésios 4.26).
A prática destas
verdades não permitirá que a ira pecaminosa roube o amor em seu lar.
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