DEVOCIONAL DIÁRIO 12\12\2022 A RAZÃO DA INCREDULIDADE HUMANA
DEVOCIONAL
DIÁRIO
12\12\2022
TÍTULO
A RAZÃO DA INCREDULIDADE HUMANA
TEXTO
É bem conhecida dos
leitores bíblicos a narrativa envolvendo o profeta Elizeu e o sírio Naamã,
descrito no capítulo 5 do Segundo Livro dos Reis. Esta narrativa é parte de uma
coletânea que ilustra o poder e autoridade do ministério de Elizeu. Este
acontecimento envolvendo estes personagens nos fornece uma ilustração notável
de uma verdade ensinada em toda parte da Palavra de Deus: a real causa de
nossos problemas e a única solução capaz de nos libertar.
O texto inicia pela
descrição de quem era Naamã “E NAAMÃ, capitão
do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu senhor, e de muito
respeito; porque por ele o Senhor dera
livramento aos sírios; e era este homem herói
valoroso, porém leproso” (2 Reis
5.1). O texto
se refere a Naamã como um homem honrado e valoroso em seu povo, um líder de
valor, reconhecido e honrado pelas autoridades, respeitado por seu povo e usado
por Deus para seus propósitos. Naamã tipifica algumas das melhores qualidades
que podem ser vistas em uma ser humano, sendo em sua sociedade um baluarte e
exemplo de conduta e fidelidade. Só havia um problema, o verso termina com uma
sentença terrível “porém leproso”. Esta é uma perfeita ilustração
daquilo que a Bíblia ensina a respeito do pecado, uma vez que a lepra é usada
na Bíblia como metáfora do pecado e de suas consequências. O
ser humano é um ser fantástico, criado a imagem e semelhança de Deus, possuidor
de uma inteligência incrível, de emoções fantásticas, expressa nas artes. Seu
querer o impulsiona a ações humanitárias sem igual em relação a seu próximo,
tratando da fome, sede e doenças, mas com um porém que acaba por arruinar tudo
isso. No caso de Naamã a lepra, no caso dos homens, o pecado.
O texto de 2 Reis capítulo 5 também nos revela que
Deus usou uma menina para fazer chegar ao conhecimento de Naamã que havia um
profeta em Israel capaz de cura-lo, o que fez o rei sírio enviar uma carta ao
rei de Israel, acompanhada de grande riqueza Quando
Naamã chegou a cidade onde habitava o profeta Elizeu, recebeu deste uma ordem
peculiar “Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será curada e
ficarás purificado” (2 Reis 5.10),
o que não foi bem recebido pelo sírio “Porém, Naamã muito se indignou, e se foi dizendo: Eis que eu dizia
comigo: Certamente ele sairá, pôr-se-á em pé, invocará o nome do Senhor seu Deus, e passará a sua
mão sobre o lugar, e restaurará o leproso” (2 Reis 5.11). Em sua indignação Naamã ainda protestou “Não são
porventura Abana e Farpar, rios de Damasco, melhores do que todas as águas
de Israel? Não me poderia eu lavar neles, e ficar purificado?” (2 Reis 5.12). Em seu orgulho Naamã considerava
que a provisão que Deus havia colocado diante dele não estava à altura de sua
posição.
Porventura não é também assim que
as pessoas olham para o evangelho de Cristo? Não que o evangelho seja simples
demais, é que ele não contém a pompa e circunstância que os pecadores desejam.
A estes cabe relembrar-lhes o ensino do apóstolo Paulo aos efésios “Porque
pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom
de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2.8,9).
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