DEVOCIONAL DIÁRIO 18\12\22 DESAFIOS DA MOCIDADE: INSTRUIR O CORAÇÃO


DEVOCIONAL DIÁRIO

18\12\22

TÍTULO

DESAFIOS DA MOCIDADE: INSTRUIR O CORAÇÃO

TEXTO

 A chegada de nossos filhos a adolescência requer que desenvolvamos a habilidade de dirigir-se a consciência deles a fim de desperta-los para uma vida espiritual madura. É interessante observarmos a forma como o Senhor Jesus constantemente trabalhava a consciência de seus conterrâneos usando de profundas verdades espirituais, como narrado por Lucas em seu evangelho, quando um perito na lei veio a fim de testa-lo, indagando-o a respeito da vida eterna. Jesus respondeu a esta indagação com outra pergunta, questionando-o como as Escrituras nos ensinam a obter está vida eterna, ao que o homem respondeu que vivia de acordo com os princípios ensinados pela Escritura, amando seu próximo como a si mesmo. Então Jesus lhe afirmou positivamente que tal qualidade de vida lhe concederia o que desejava, ao que o homem lhe indagou “Quem é o meu próximo?”  (Lucas 10.29). A resposta de Jesus a ele foi a parábola que conhecemos como a parábola do bom samaritano desafeto histórico dos judeus. Apelando de forma direta a consciência daquele pobre homem Jesus lhe perguntou “Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?”, ao que o homem lhe respondeu O que usou de misericórdia para com ele”, ouvindo então do Mestre Vai, e faze da mesma maneira”. Notemos que em momento nenhum Jesus discutiu com aquele homem, Jesus não argumentou nem disputou, apenas deixou que a consciência daquele homem desse a resposta. O Mestre simplesmente apelou ao senso de certo e errado daquele homem, o levando a fizer um julgamento, o qual levou a incriminar a ele mesmos.

Aqui está o padrão: o método de Jesus apela a consciência de modo que o ser humano pecador não possa escapar das implicações de seus pecados. Ele lida com a raiz do problema, não apenas com as questões da superfície. É está exatamente a nossa tarefa como pais, precisamos fazer da consciência o alvo de nossos apelos. Deus nos deu a consciência como árbitro a respeito do que é certo ou errado, como nos ensina o apóstolo Paulo em sua epístola aos romanos “Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os” (Romanos 2.15). o que nós pais devemos fazer é usar o poder da consciência de nossos filhos em favor deles, levando-os a reconhecerem o padrão que Deus exige deles.

Porém, quais os benefícios deste método utilizado pelo Senhor Jesus? Ao apelar à consciência de nossos filhos evitamos dar a eles um simples conjunto de regras pré estabelecidas, capazes de gerar neles o mesmo engano gerado no povo judeu, convencendo-os que a obediência a estas regras os torna justos a fim de serem admitidos a presença de Deus. Do mesmo modo, o ato de apelar à consciência utilizando da verdade confronta nossos filhos com a necessidade que eles têm da graça de Deus a fim de trilharem o caminho da salvação. Dirigir-se a consciência de nossos filhos evita transformar a correção que lhes é necessária em uma disputa entre pais em filhos sobre quem está certo, colocando assim as controvérsias de nossos filhos em um nível correto, revelando a eles que suas controvérsias a respeito da verdade não é uma luta travada contra seus pais, mas sim com eternos padrões da santidade de Deus.

Por isso, não discuta, apele a consciência.

 

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