DEVOCIONAL DIÁRIO 20\12\22 A REAL FUNÇÃO DA LEI
DEVOCIONAL DIÁRIO 20\12\22
TÍTULO
A REAL FUNÇÃO DA LEI
TEXTO
O
conhecimento sobre a função bíblica da lei de Moisés tem se tornado uma pedra
de tropeço tanto aqueles que já depositaram sua fé em Jesus Cristo como seu
salvador quanto para aqueles que se mantem em sua incredulidade, uma vez que
um dos maiores empecilhos à reconhecimento da necessidade da graça de Deus é a
tentativa humana de traçar um caminho por meio de seus próprios méritos. É bom que entendamos de forma bíblica esta
questão.
Em primeiro lugar é necessário que reconheçamos que
boa parte dos leitores bíblicos não reconhece a função primordial da lei
apresentada nas Escrituras na forma descrita pelo apóstolo Paulo em sua
epístola aos romanos “Por
isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela
lei vem o conhecimento do pecado” (Romanos 3.20). A função
primária da lei é convencer o ser humano de seu estado pecaminoso e de sua
consequente condenação, ou seja, tornar o pecado conhecido, como descrito no
capítulo 7 da carta aos romanos “Que
diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. mas eu não conheci o pecado senão
pela lei” (Romanos 7.7). Sendo assim é pela lei que se define o que é pecado,
como descreve o apóstolo João “Qualquer que pratica o pecado, também transgride a
lei; porque o pecado é a transgressão da lei” (1 João 3.4). É também pela lei que o homem aprende sobre o
poder enganador do pecado, pois por nossa própria experiência jamais perceberiamos
a malignidade do pecado, como Paulo o descreve “Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me
enganou, e por ele me matou” (Romanos 7.11). Uma das maiores dificuldades da igreja
e do mundo hoje é que as pessoas não tem conhecimento do pecado como deveriam
ter. É quando nos damos conta da profundidade de nossas iniquidades que
começamos a clamar pela graça de Deus.
É também importante que reconheçamos que a lei não somente nos faz saber
o que é pecado, mas fornece também a convicção de ser um pecador. A lei nos
ensina que o pecado é acima de tudo um ato de rebeldia e desafio a santidade de
Deus, como Davi descreve no Salmo 51 “Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz
o que é mal a tua vista”
(Salmo 51.4). A maior parte das pessoas é enganada pela falsa noção que, uma
vez que não são culpados de determinados pecados como adultério ou homicídio,
sua culpa não é suficiente para condena-los ao inferno. A questão que ignoram é
que o pecado não é medido pela consciência humana, mas pela santidade de Deus.
O apóstolo Paulo salienta esta verdade ao escrever aos romanos “Ora, nós sabemos que tudo o que a lei
diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e
todo o mundo seja condenável diante de Deus” (Romanos 3.19).
Finalmente, concluímos que a lei jamais
foi destinada a ser um meio de salvação, pelo contrário, nos faz convictos que
precisamos de um salvador, que só a graça de Deus pode mudar nossa condição. O
argumento do apóstolo Paulo aos gálatas fecha toda questão “De maneira que a lei nos serviu de tutor,
para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados” (Gálatas 3.24). A função
da lei é conduzir os homens a Jesus Cristo e a seu libertador evangelho, glória
a Deus por esta verdade!
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