DEVOCIONAL DIÁRIO 24\12\22 O NASCIMENTO DO SALVADOR
DEVOCIONAL
DIÁRIO 24\12\22
TÍTULO
O NASCIMENTO DO SALVADOR
TEXTO
Além das descrições fornecidas por Mateus e Lucas quanto as condições e
acontecimentos que envolveram o nascimento físico de Jesus Cristo, a Bíblia
também nos fornece o pano de fundo espiritual que envolveu a encarnação do
Filho de Deus, descrito pelo apóstolo Paulo em sua epístola aos filipenses “Que, sendo em forma de Deus, não teve por
usurpação ser igual a Deus, mas fez a si mesmo de nenhuma reputação, tomando a forma de servo,
fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até
à morte, e morte de cruz” (Filipenses 2.6 a 8). A vinda do
próprio Deus a este mundo é o acontecimento mais notável da história humana,
cercado de significados eternos aos quais devemos nos atentar.
Primeiramente perceba a notável condição a qual Jesus se submeteu ao vir
nascer entre os homens. O texto da epístola aos filipenses nos diz que aquele
que nasceu em Belém é ninguém menos que o próprio Deus, que se “fez a si
mesmo de nenhuma reputação, tomando a forma de servo”. Observando o relato
do capítulo 2 do evangelho de Lucas vemos que Jesus já nasceu um escravo,
enquanto seus pais obedeciam a um decreto imperial “E ACONTECEU naqueles dias que saiu um decreto da parte
de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse. E subiu também
José da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de Davi, chamada
Belém...A fim de alistar-se com sua mulher Maria, desposada com ele, a qual
estava grávida” (Lucas 2.1,4,5). O Salvador dos homens submeteu-se a mais
baixa condição humana a fim de liberta-los da escravidão ao pecado.
É também notório observar que ao vir a este mundo em sua missão
redentora, o Filho de Deus o fez “fazendo-se semelhante aos homens”. Ao
narrar os acontecimentos do nascimento do Salvador, o evangelista Lucas trata
de fazê-lo da forma mais humana possível “E aconteceu que, estando eles ali,
se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz a seu
filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura”
(Lucas 9.7). Desde sua milagrosa concepção pelo Espírito Santo, Jesus
submeteu-se as limitações e fragilidades humanas, provando em seu próprio corpo
as mesmas experiências vividas pelos homens, como bem descreve o autor aos
hebreus “Porque não temos um sumo sacerdote que
não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que,
como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hebreus 4.15).
Finalmente, observamos na singela descrição do evangelho algo que nos
ensina muito a respeito da pessoa do salvador. Lucas nos diz que ao dar à luz o
menino Jesus, Maria o deitou em uma manjedoura “porque não havia lugar para
eles na estalagem” (Lucas 2.7). O salvador dos homens nasceu na forma mais
humilde possível, rebaixando-se as condições mais vis provadas neste mundo, em
obediência a vontade de Deus Pai, como descrito na primeira epístola aos
coríntios “E
Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e
as que não são, para aniquilar as que são” (1
Coríntios 1.28). O mesmo apóstolo Paulo nos revela a imensa graça envolvida
nesta verdade “Porque já sabeis
a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre;
para que pela sua pobreza enriquecêsseis” (2 Coríntios 8.9).
Amar a Jesus é a única resposta adequada diante de tamanha verdade. O que
Jesus fez por nós pecadores só pode ser resumido nesta palavra, amor.
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