DEVOCIONAL DIÁRIO 25\12\22 O RECONHECIMENTO DE JESUS COMO O SALVADOR


DEVOCIONAL DIÁRIO 25\12\22

TÍTULO

O RECONHECIMENTO DE JESUS COMO O SALVADOR

TEXTO

É bem conhecido o relato do encontro entre Jesus e a mulher samaritana registrado no capítulo 4 do evangelho de João. Após ouvir Jesus e maravilhar-se de sua mensagem, a mulher retorna a sua aldeia anunciando que encontrara o Cristo. Depois de também terem ouvido as palavras de Jesus, os habitantes daquele lugar reconhecem “Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo” (João 4.42). Faremos bem em examinar a razão desta declaração.

Em primeiro lugar, a Bíblia nos apresenta Jesus como aquele que possui a capacidade necessária para ser nosso salvador, pois suas qualidades o permitem ser. A palavra de Deus estabelece um princípio espiritual que precisa ser obedecido em relação a nossa salvação E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão” (Hebreus 9.22), ao mesmo tempo em que reconhece Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes remova pecados” (Hebreus 10.4). Era necessário que o salvador fosse um de nós, um verdadeiro membro da raça humana, e assim aconteceu. Porém este salvador necessita de não ter sido atingido pelo pecado, que marca toda humanidade, como relatado na epístola aos romanos “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3.23), e Jesus também cumpriu este requisito, como registrado nas Escrituras “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hebreus 4.15). Ser um membro da raça humana sem pecado capacita Jesus a ser nosso salvador.

Porém, mesmo sendo possuidor das qualidades necessárias ao salvador, é necessário que este realmente deseje nos salvar. Jesus também cumpriu este requisito de forma completa, consciente da condição dos seres humanos “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8). Mesmo diante das falhas e infidelidade até mesmo daqueles que provaram de sua comunhão durante sua estada neste mundo, Jesus permaneceu firme em seu intento de ser nosso salvador “Ora, antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim” (João 13.1). O sacrifício de si mesmo em nosso lugar na cruz do calvário foi voluntário, Jesus jamais foi coagido ou obrigado a ser nosso salvador, ele o fez por sua própria vontade, como registrado nos evangelhos “Por isso o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a toma-la. Ninguém a tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a toma-la. Este mandamento recebi de meu Pai” (Lucas 10.17,18).

Porém, mesmo tendo as qualidades que o qualificavam a ser o salvador e desejando voluntariamente o ser, era necessário que Jesus realmente o fizesse, morrendo em nosso lugar, o que é testificado nas Escrituras “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15.3). A eficácia de sua obra é confirmada em sua ressurreição e pelo lugar que ocupa como nosso intercessor “Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado a destra de Deus” (Hebreus 10.12).

As evidências são claras, basta que os homens as reconheçam.

 

 

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