DEVOCIONAL DIÁRIO 28\12\2022 O PECADO DO REI ZEDEQUIAS
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
28\12\2022
TÍTULO
O PECADO DO REI ZEDEQUIAS
TEXTO
Um dos textos mais
conhecidos do livro do profeta Jeremias encontra-se no décimo sétimo capítulo
de suas profecias “Maldito o homem que
confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!...Bendito
o homem que confia no Senhor, e cuja confiança é o Senhor” (Jeremias 17.5 a
8). Estas palavras foram proferidas a respeito de Zedequias, o vigésimo e
último rei de Judá. O período de seu reinado corresponde a época de grande
disputa entre babilônicos e egípcios pelo controle da Ásia. A vitória dos
babilônicos teve reflexos também sobre Judá, com a deposição do rei Joaquim e o
estabelecimento de seu tio como rei. Este era Matanias, nome que Nabucodonozor
mudou para Zedequias, deixando-o como seu tributário em Jerusalém. Neste
período o Senhor já havia determinado que Judá seria disciplinada, como
profetizou Jeremias “Visto que não escutastes as minhas palavras, eis que eu enviarei, e tomarei a todas as famílias do norte,
diz o SENHOR, como também a Nabucodonosor, rei de babilônia, meu servo, e os
trarei sobre esta terra” (veja Jeremias 25.1 a 9).
Conhecedor daquilo que o Senhor já havia determinado fazer, Zedequias traça
seus próprios planos a partir de um rumor que Faraó novamente se levantaria
contra Nabucodonor. Então Zedequias resolveu aliar-se a Faraó, crendo que os
egípcios seriam capazes de derrotar os babilônicos, e ele capaz de vencer os
planos de Deus. É por esta razão que Jeremias dirige duras palavras ao
insensato rei “Maldito o homem
que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do
Senhor!”. Há grandes lições neste episódio, e faremos bem em nos atentar
para elas.
Primeiramente, é
necessário entender que confiar que a força humana pode mudar a história
traçada por Deus é uma tentativa vã de fugir da necessidade de um verdadeiro
arrependimento. Jeremias registrou a respeito de “E fez o que
era mau aos olhos do Senhor seu
Deus; nem se humilhou perante o profeta Jeremias, que falava da parte
do Senhor” (2 Crônicas 36.12). O Senhor concedeu a
Zedequias inúmeras oportunidades de arrependimento, que foram todas
desprezadas. Da mesma forma,
devemos reconhecer que por detrás da confiança no poder dos homens está o
desejado pecaminoso do coração humano em manter seus pecados de estimação a
qualquer custo, como é dito a respeito de Zedequias “Mas endureceu
a sua cerviz, e tanto se obstinou no seu coração, que não se
converteu ao Senhor Deus
de Israel” (2 Crônicas 36.13). O
caso de Zedequias também nos ensina como a confiança no poder humano torna os
homens insensíveis a voz amorosa de Deus. Além de Jeremias, Judá contemplou o
ministério dos profetas Sofonias e Ezequiel, mas não houve resultado “E o Senhor Deus
de seus pais, falou-lhes constantemente por intermédio dos mensageiros, porque
se compadeceu do seu povo e da sua habitação” (2
Crônicas 36.15). Finalmente, este descaso acabou-se por transformar-se em
escárnio, como foi registrado “Eles, porém, zombaram dos mensageiros de
Deus, e desprezaram as suas palavras, e mofaram dos seus profetas” (2 Crônicas 36.16). O triste fim de
Zedequias foi assim registrado “E
aos filhos de Zedequias mataram diante dos seus olhos; e vazaram os olhos de
Zedequias, e o ataram com duas cadeias de bronze, e o levaram a Babilônia” (2
reis 25.7).
É sábio reconhecer que não
há como o homem fugir dos propósitos de Deus É enganoso pensar que o poder
humano pode mudar os desígnios de Deus. Quando o homem confia no poder humano o
que ele está fazendo é simplesmente tentar fugir da real necessidade de
arrependimento. Deus tem sempre a última palavra.
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