DEVOCIONAL DIÁRIO 06\01\2021O SEGUNDO MANDAMENTO E A FORMA COMO DEUS DEVE SER ADORADO
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
06\01\2021
TÍTULO
O SEGUNDO MANDAMENTO E A FORMA COMO
DEUS DEVE SER ADORADO
TEXTO
Os dez mandamentos têm
servido as gerações daqueles que depositam sua confiança no Deus vivo e
verdadeiro como um guia seguro de fé e prática. Em especial a observação do
segundo mandamento tem servido de bússola orientadora aqueles que se devotam a
adoração do Senhor. A fim de melhor compreendermos seu escopo, é bom que
iniciemos por uma aplicação prática do que diferencia o primeiro do segundo
mandamento. A ordem do primeiro mandamento é bem conhecida “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20.3),
e seu ensino é que nenhum outro deus deve ser adorado além do Senhor. Já o
segundo mandamento nos ensina “Não farás para ti imagem de
escultura” (Êxodo 20.4),
determinando a forma como Deus deseja que o adoremos. Isto
significa que nós não podemos determinar a maneira que desejamos adorar a Deus,
é Ele mesmo que determina isso.
Iniciemos por perceber
como O Senhor é zeloso em relação ao culto que prestamos a ele, não admitindo
que nada que Ele mesmo não autorizou seja usado para adora-lo, “...porque
eu, o Senhor teu
Deus, sou Deus zeloso” (Êxodo 20.5),
é o que nos ensina este mandamento. Lembre-se da reação do Senhor aos
sacrifícios oferecidos por Caim e Abel “E aconteceu ao cabo de dias que
Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. E Abel também trouxe dos primogênitos das suas
ovelhas, e da sua gordura; e atentou o Senhor para
Abel e para a sua oferta. Mas para Caim e para a sua oferta não atentou”
(Gênesis 4.3 a 5). O
sacrifício oferecido por Caim foi rejeitado por não estar de acordo com aquilo
que o Senhor havia determinado, faltava-lhe a questão principal “e sem
derramamento de sangue não há remissão” (Hebreus 9.22). Lembre-se
também do caso envolvendo os filhos de Arão “...Nadabe e
Abiú, tomaram cada um o seu incensário e puseram neles fogo, e colocaram
incenso sobre ele, e ofereceram fogo estranho perante o Senhor, o que não lhes ordenara. Então
saiu fogo de diante do Senhor e
os consumiu; e morreram perante o Senhor”
(Levítico
10.1,2). Há
diversos pensamentos sobre qual foi o erro cometido por Nadabe e Abiú, que vão
desde a hipótese de estarem embriagados até a desobediência aos detalhes quanto
a dedicação do incenso no altar. A expressão fogo estranho aponta que eles não
tomaram as brasas do altar, mas de algum outro lugar. O que o texto deixa claro é “o que não lhes ordenara”, ou
seja, não o fizeram de acordo com as ordens de Deus. Estes exemplos nos lembram
que devemos adorar a Deus exclusivamente de acordo com aquilo que Ele mesmo
determinou, o segundo mandamento não deixa brechas para nossa criatividade,
apenas para a obediência irrestrita aos mandamentos do Senhor.
Quando
aplicamos este princípio ao ensino do Novo Testamento, aprendemos que o Senhor
mantém o mesmo zelo no que concerne a adoração do seu santo nome. Deus ordena
que a adoração a ela possua um caráter essencialmente espiritual “Deus é Espírito, e importa que os que
o adoram o adorem em espírito e em verdade” (João
4.24), permitindo que o adoremos oferecendo-nos a seu serviço “ROGO-VOS, pois,
irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício
vivo, santo e agradável a Deus” (Romanos 12.1), contribuindo com nossos bens “Cada
um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza,
ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (2 Coríntios
9.7) e reconhecendo-o como nosso Deus através de nossas vozes “Portanto, ofereçamos sempre
por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o
seu nome” (Hebreus
13.15).
O segundo mandamento deve
nos guiar a servirmos e adorarmos a Deus exclusivamente dentro dos limites que
Ele mesmo estabeleceu. Que façamos isso para nosso bem e para glória de nosso
Deus.
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