DEVOCIONAL DIÁRIO 15\01\2023 NÃO HÁ BENÇÃO MAIOR QUE O PERDÃO


DEVOCIONAL DIÁRIO

15\01\2023

TÍTULO

NÃO HÁ BENÇÃO MAIOR QUE O PERDÃO

TEXTO

Desde que o pecado invadiu nossa raça, um peso mortal acompanha os descendentes de Adão, a culpa do pecado é uma mancha humanamente impossível de ser apagada. O Salmo 32 descreve o testemunho de um homem que devido as suas graves transgressões, sentiu o peso esmagador da culpa e o conflito perturbador de uma consciência manchada. Ao provar do alívio que somente o perdão pode conceder, tendo retirado de seus ombros o peso que lhe curvava e aliviado sua consciência daquilo que lhe acusava Davi compartilha com seus irmãos a verdade que acabara de provar “Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não  engano” (Salmo 32.1,2). Quão importante é que demos ouvidos ao homem segundo o coração de Deus.

Iniciemos pela causa da dolorosa experiência relatada pelo rei Davi. O adultério e a responsabilidade pela morte de um homem foram mantidos em sigilo pelo rei como se nada representassem. Sua tentativa de encobrir seus pecados é descrita de forma clara ao dizer “Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia” (Salmo 32.3). A doença física atingiu Davi como resultado por tentar encobrir suas transgressões, o que também acabou por atingir sua mente, pressionada pela culpa “Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim, o meu humor se tornou em sequidão de estio” (Salmo 32.4). Por mais que procurasse disfarçar seus erros, Davi era consumido física e mentalmente pelo peso de sua transgressão. Fora ele o responsável pela sedução de uma mulher casada e pela morte de seu marido, enviado a morte em uma missão militar planejada para este fim. Seu adultério acabou por gerar um filho a quem a morte o tomara, o que também estava prestes a acontecer com Davi, caso Deus não tivesse enviado o profeta Natã a fim de desperta-lo de seu pecado.

Convencido de sua transgressão, Davi nos deixa saber de sua atitude “Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado” (Salmo 32.5). O rei decide tomar um caminho completamente inverso ao que anteriormente havia seguido, ao invés de esconder suas transgressões agora ele as reconhece, confessando sua culpa e assumindo sua responsabilidade. Em momento algum Davi sugere que o perdão concedido fora resultado de suas obras ou de algum mérito que possuía. Suas únicas atitudes foram o arrependido sincero e a confissão verdadeira. O Ato de perdoar fora realizado única e completamente pelo próprio Deus, atendendo a súplica de um coração quebrantado.

É importante que observemos a tremenda mudança ocorrida em Davi como resultado do perdão concedido. A dor e o peso da culpa dá agora lugar a um espírito alegre e grato “Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento” (Salmo 32.7) Ao final de seu relato, Davi se dirige aqueles que pensam ser capazes de encobrir do Senhor suas transgressões, exortando-os a darem ouvidos a seu testemunho e exortando-os a quebrantarem também seu coração “Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio para que não se cheguem a ti” (Salmo 32.9).

Que a preciosa promessa do sábio fale profundamente a seu coração “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia” (Provérbios 28:13).

 

 

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