DEVOCIONAL DIÁRIO 19\01\2023 O EXEMPLO DO PAI
DEVOCIONAL
DIÁRIO
19\01\2023
TÍTULO
O EXEMPLO DO PAI
TEXTO
A chamada parábola do filho
pródigo (Lucas 15.11 a 32) é um dos relatos bíblicos mais conhecidos desde que
o Mestre a concedeu a nós, respondendo aos fariseus porque ele compartilhava
das refeições com publicanos e pecadores. A resposta de Jesus é que ele recebia
a tais pessoas com a mesma alegria que o pastor de
ovelhas encontra sua ovelha desgarrada e que a dona de casa encontra sua moeda
perdida; com a mesma alegria que o pai recebe de volta um filho perdido. Estas
parábolas são uma grande demonstração da divindade de Cristo ao revelar sua
atitude para com os pecadores, atitude que só Deus pode demonstrar. É
importante percebermos como os homens daqueles dias receberam esta parábola
contada por Jesus. Lhes causou grande escândalo a atitude do filho mais moço
para com seu pai; da mesma forma a aparente falta de atitude do pai para com o
filho rebelde não foi bem recebida por eles. Mas é a forma incondicional que o
pai recebe seu filho de volta o que mais lhes escandaliza, pela forma como
Jesus a descreveu “E, levantando-se, foi para seu pai; e,
quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e,
correndo, lançou-se lhe ao pescoço e o beijou” (Lucas 15:20).
Como é difícil aos homens compreenderem e aceitarem as ações de Deus para com
os homens, é sobre isso que desejamos tratar.
A resposta do pai ao ver
seu filho ainda longe vindo ao seu encontro provavelmente surpreendeu quem
ouviu Jesus contar esta história. A expectativa daquelas pessoas é que a
história continuasse com a passagem do jovem diante do olhar de reprovação das
pessoas da vila, e então o pai deixaria o rapaz chegar até ele, cair de joelhos
implorando seu perdão. Na melhor das expectativas o pai lhe
concederia um perdão parcial e explicaria como as coisas seriam a partir dali. O
filho então ficaria em casa um tempo para que seu arrependimento fosse
comprovado, até levantar sustento suficiente para viver de forma independente.
Mas vejamos o que acontece: vendo o filho ainda longe, o pai levantasse e apressasse em direção a ele. Isso era algo que
um homem da idade e posição dele jamais deveria fazer; possivelmente
ele teve que arregaçar suas vestes, deixando parte de suas pernas de fora, algo
considerado vergonhoso naquela época. Ao encontrar o filho o pai lhe interrompe as explicações, não lhe dando chances de explicar como ele achava que
deveria ser tratado. Inicialmente ele nem ao menos se dirige ao filho, mas
passa a ordenar aos seus servos o que devem fazer com o moço. A atitude do pai fala mais alto que qualquer palavra; o
pai lhe dá as melhores e mais honradas vestimentas, reservadas para dias
especiais; o anel simboliza sua confiança no filho; os sapatos demonstram sua
posição, ele não era um escravo, mas um homem livre; o bezerro cevado,
reservado para uma importante ocasião, agora seria usado para celebrar o
retorno do filho.
A
atitude daquele pai chocou profundamente os ouvintes desta parábola, pois na
mente deles um pai jamais deveria se rebaixar por um filho rebelde. A recepção
negativa daqueles homens ao ensino de Jesus encontra sua razão no fato que lhes
faltava o conhecimento de Deus e de sua graça. Em seus pensamentos Deus deveria
agir como eles, de forma legalista e inflexível. Não é esta também a razão
porque tantas pessoas não se submetem a vontade de Deus hoje? Elas desejam que
as atitudes de Deus correspondam ao padrão que elas aprovam, e não que o padrão
pecaminoso delas seja transformado pelo padrão que contemplam em Deus.
Basta-nos
um único verso bíblico para que nossa mente se renda ao ensino de Jesus “Assim
como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles
que o temem” (Salmos
103:13).
Que o Pai celestial seja sempre nosso padrão e exemplo de conduta.
Comentários
Postar um comentário