DEVOCIONAL DIÁRIO 22\01\23 O SALMO 33 E A ADORAÇÃO APROPRIADA A DEUS


DEVOCIONAL DIÁRIO

22\01\23

TÍTULO

O SALMO 33 E A ADORAÇÃO APROPRIADA A DEUS

TEXTO

Os leitores atentos das sagradas Escrituras encontrarão no Salmo 33 uma atmosfera muito diferente dos demais salmos que o rodeiam, uma vez que não encontramos neste salmo qualquer menção a inimigos, lutas ou tribulações. O interesse do salmista é outro, e muito bem definido logo em seu primeiro verso REGOZIJAI-VOS no Senhor, vós justos, pois aos retos convém o louvor” (verso 1). O objetivo do salmista é revelar a seus irmãos a razão pela qual convém louvar a Deus, e ele o faz com extrema propriedade, descrevendo um ambiente de adoração “Louvai ao Senhor com harpa, cantai a ele com o saltério um instrumento de dez cordas. Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo” (versos 2,3). Eis as razões porque é apropriado louvar ao Senhor.

Primeiramente, louvamos a Deus pelas suas maravilhosas obras “...todas as suas obras são fiéis... a terra está cheia da bondade do Senhor(versos 4,5). A adoração ao Senhor inclui também o reconhecimento da manifestação de seu poder “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca. Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe os abismos em depósitos.” (versos 6,7), como também o fato que seu querer não pode ser detido “Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu” (versos 8,9). Ao adorarmos ao Senhor devemos também nos recordar que Ele é quem dirige as nações, impedindo que os homens maus prosperem em seus intentos “O Senhor desfaz o conselho dos gentios, quebranta os intentos dos povos. O conselho do Senhor permanece para sempre...” (versos 10,11). A alta exaltação do nome do Senhor leva então o salmista a glorifica-lo pelas bençãos derramadas sobre a nação de Israel como algo incomparável entre as nações “Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhore o povo ao qual escolheu para sua herança” (verso 12).

Entre as razões apropriadas pelas quais Deus deve ser adorado, o salmista nos lembra que devemos também adorar ao Senhor pelos seus inigualáveis atributos, iniciando por sua onisciência “O Senhor olha desde os céus e está vendo a todos os filhos dos homens. Do lugar da sua habitação contempla todos os moradores da terra. Ele é que forma o coração de todos eles, que contempla todas as suas obras” (versos 13 a 15); como também pela sua onipotência, que não pode ser vencida “Não há rei que se salve com a grandeza de um exército, nem o homem valente se livra pela muita força” (verso 16). O salmista não poderia deixar de citar a onipresença do Senhor como um atributo apropriado a lhe rendermos louvor “Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia. Para lhes livrar as almas da morte, e para os conservar vivos na fome” (versos 18,19).

Finalmente, o Salmo 33 conclui este culto de adoração a Deus revelando-nos aquilo que deve ocupar o coração dos adoradores que se aproximam do Senhor a fim de adora-lo. Neles deve estar presente a viva esperança “A nossa alma espera no Senhor; ele é o nosso auxílio e o nosso escudo” (verso 20); a fé inabalável “Pois nele se alegra o nosso coração; porquanto temos confiado no seu santo nome” (verso 21); e o amor, revelado em sua misericórdia “Seja a tua misericórdia, Senhor, sobre nós, como em ti esperamos” (verso 22).

Desta forma, encontramos no Salmo 33 uma verdade que deve nortear a adoração dos salvos a seu Deus. Em nenhum momento as razões apropriadas para adorarmos a Deus citou qualquer atributo daqueles que o adoram, de forma que a adoração espiritual é variada de um só tema: o próprio Deus.

 

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