DEVOCIONAL DIÁRIO 24\01\2023 O QUE PRECISAMOS É APRENDER A DEPENDER DE DEUS
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
24\01\2023
TÍTULO
O QUE PRECISAMOS É APRENDER A DEPENDER
DE DEUS
TEXTO
Ouça
com atenção este relato registrado pelo apóstolo Mateus envolvendo o Senhor
Jesus Cristo “E, de manhã,
voltando para a cidade, teve fome; E, avistando uma
figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não achou nela senão somente
folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti, para sempre. E a figueira
secou imediatamente. E os discípulos,
vendo isto, maravilharam-se, dizendo: Como secou imediatamente a
figueira? Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Em verdade
vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que
foi feito à figueira, mas até se a este monte disserdes: Ergue-te, e
precipita-te no mar, assim será feito; E, tudo o que
pedirdes em oração, crendo, o recebereis” (Mateus
21.18 a 22). Comecemos por reconhecer que não há dúvidas na encorajadora
exortação do Mestre “se tiverdes fé e não
duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até se a este monte
disserdes: Ergue-te, e precipita-te no mar, assim será feito”. Porém, procuramos
encontrar alguma razão lógica quando nossos pedidos não são atendidos, e a mais
comum das justificativas é que não fomos atendidos porque nossa fé foi pequena
demais para ser contemplada. Procuremos entender a razão deste fato.
Iniciemos por reconhecer que a fé
citada por Jesus não pode ser medida quanto a seu tamanho. O próprio Senhor
Jesus nos assegura tal verdade ao comparar a fé a menor semente conhecida em
seus dias “...porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de
mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada
vos será impossível” (Mateus 17.20). Da mesma forma, a fé apontada por
Paulo como essencial a salvação não é reconhecida por seu tamanho, mas sim por
sua presença, como dito aos efésios “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de
vós, é dom de Deus” (Efésios
2.8). A questão primária quanto a fé nos aponta para a necessidade de sua
presença, jamais de seu tamanho.
Cabe-nos também elucidar uma
expressão usada pelo Senhor Jesus em mais de uma oportunidade. Em seu ensino
quanto a inutilidade da ansiedade o Mestre nos diz “Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e
amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a
vós, homens de pequena fé?” (Mateus
6.30). Lembremos também da experiência de seus discípulos em meio grande
tempestade, quando temerosos pela própria vida, clamam ao Senhor. A resposta de
Jesus é clara “Por que temeis, homens de pequena fé? Então,
levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança” (Mateus 8.26). Homens de pequena fé não aponta para o tamanho da
fé que possuíam, mas sim a sua pouca experiência na vida de dependência no
Senhor. Eles possuíam a fé necessária, mas necessitavam aprender a exercita-la
em meio as mais diversas dificuldades.
Todos aqueles que já exerceram a
fé salvadora em Jesus Cristo trilham este caminho. A necessidade de distinguir
entre a confiança em Deus e a confiança em nós mesmos é atingida através das
variadas experiencias proporcionadas pelo Senhor em nosso viver cristão, a fim
de alcancemos o objetivo descrito pelo apóstolo Pedro “...para que a prova da vossa fé, muito
mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em
louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo” (1 Pedro
1:6,7). Não se pode medir a fé salvadora por seu tamanho, mas sim por sua
pureza.
O Senhor deseja purificar a fé que
nos deu, livrando-a de ser contaminada pela confiança em nós mesmos, e
fazendo-nos olhar unicamente para Ele. O que realmente precisamos é aprender a
depender de Deus pela fé.
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