DEVOCIONAL DIÁRIO 25\01\2023 TRÊS COISAS QUE AFASTAM AS PESSOAS DA MARAVILHOSA COMUNHÃO COM DEUS
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
25\01\2023
TÍTULO
TRÊS COISAS QUE AFASTAM AS PESSOAS DA
MARAVILHOSA COMUNHÃO COM DEUS
TEXTO
Ao escrever sua primeira
epístola, o apóstolo João deixa claro seu objetivo “Estas coisas vos
escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra” (1 João 1.4). João deseja que todos provem da incrível experiência que
ele e os demais discípulos haviam provado ao contemplar Jesus Cristo e
compartilhar de sua presença. Nada neste mundo pode ser comparado a conhecer
Jesus e provar de sua ação em nossa vida. Este é, sem qualquer dúvida, o maior
bem que um ser humano pode provar em sua existência. Porém, este maravilhoso
privilégio exige uma condição clara e específica: não pode haver comunhão entre
Deus e suas criaturas a não ser que a prática do pecado seja abandonada e o
cultivo de uma vida de santificação ocupe seu lugar. A fim de nos afastar do
erro, o apóstolo condena três condições que impedem os homens de provar da
bendita comunhão com o Senhor.
Em primeiro lugar, pessoa
alguma provará do privilégio da comunhão com Deus enquanto conscientemente
mantém comunhão com o pecado “Se
dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não
praticamos a verdade” (1 João 1:6). O mesmo caso é denunciado pelo apóstolo
Paulo em sua epístola a Tito “Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no
com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda boa
obra” (Tito 1:16). A
mera religiosidade exterior é insuficiente para que possamos provar do bendito
privilégio da comunhão com Deus, pois enquanto o coração não for transformado
pelo evangelho, a realidade descrita por Jesus impedirá o homem de se aproximar
de Deus “E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram
mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más” (João 3:19). É
preciso que o coração humano abandone seu apresso ao pecado e seja conduzido ao
amor de Jesus Cristo.
O apóstolo aponta ainda
uma segunda condição que impede as pessoas de provarem desta bendita comunhão “Se
dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em
nós” (1 João 1:8). João
condena a atitude de alguns que eram incapazes de reconhecer em si mesmos a
presença de uma natureza pecaminosa e vil, escravizada pelo pecado e serva de
seus desejos, como denunciado por Jesus no evangelho de Marcos “Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os
adultérios, as fornicações, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a
blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem” (Marcos 7.21 a 23). Pessoa alguma provará da
comunhão divina sem que tenha reconhecido sua desprezível condição e, em
completo arrependimento, clamado pelo perdão que há somente em Jesus Cristo.
A terceira condição
condenada pelo apóstolo João diz respeito aqueles que não reconhecem a prática
de seus próprios pecados “Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso,
e a sua palavra não está em nós” (1
João 1:10). Aqui o verso se refere a atos pecaminosos. Devemos reconhecer que
uma das mais nocivas consequências do pecado no homem é engana-los ao ponto de
não reconhecerem em si mesmos o pecado que reconhecem em seus semelhantes. Este
fato é ressaltado pelo apóstolo Paulo em sua carta aos romanos “Portanto, és
inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a
ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo” (Romanos 2:1). É imprescindível que o
ser humano reconheça sua própria culpa, a fim de se refugiar no sangue do bom
salvador.
O privilégio e alegria da
comunhão com Deus está disponível a todo ser humano que aceite os termos do
Senhor, arrependimento e fé no único e suficiente Salvador “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu
Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna” (João
3.16)
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