DEVOCIONAL DIÁRIO 26\01\2023 O DEVER CRISTÃO DE IR E ANUNCIAR JESUS A TODA CRIATURA
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
26\01\2023
TÍTULO
O DEVER CRISTÃO DE IR E ANUNCIAR JESUS
A TODA CRIATURA
TEXTO
Não
deve haver dúvidas entre os salvos em Cristo que a ordem proferida pelo Senhor
a seus discípulos momentos antes de ascender aos céus é dirigida a todos os
salvos enquanto a igreja de Cristo estiver presente neste mundo. “Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho
a toda criatura” (Marcos
16.15) é dever de todo cristão, não sendo razoável que apresentemos
justificativas para não cumprir esta ordem direta do Mestre. Nenhum salvo em
Cristo possui alguma justificativa para não praticar o ide, assim como não há
filhos de Deus que possam argumentar que não praticam o ide por incapacidade.
Paulo diz aos colossenses a respeito de sua posição em Cristo “E
estais perfeitos nele...” (Colossenses
2.10), ou seja, em Cristo todos os salvos recebem de forma completa o que
necessitam para desempenhar seu papel, nada lhes falta.
Primeiramente, nenhuma
condição de vida antes da salvação impede o salvo de praticar o ide. Veja o
exemplo do apóstolo Paulo, antes chamado de Saulo “E Saulo assolava a igreja,
entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (Atos 8.3). Saulo colaborou para a
morte de muitos crentes, inclusive Estevão. As ações de Saulo na incredulidade
não o impediram de ser chamado ao apostolado e de ser usado pelo Espirito Santo
na pregação do evangelho, como ele mesmo descreveu a Timóteo “E
dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus Senhor nosso, porque me
teve por fiel, pondo-me no ministério; A mim, que dantes fui blasfemo, e
perseguidor, e injurioso; mas alcancei misericórdia, por que o fiz
ignorantemente, na incredulidade” (1 Timóteo 1.12,13). A única exigência para a prática do ide é
que a pessoa tenha se arrependido de seus pecados e depositado sua fé em Cristo
como seu único e suficiente salvador. Ninguém deve se esconder em seu passado
para deixar de cumprir o ide.
Igualmente, o exercício
dos ministérios cristão não justifica a não obediência ao ide. Nenhum homem
ordenado ao pastorado deve usar esta prerrogativa para justificar sua não
obediência ao ide, uma vez que a orientação do apóstolo Paulo a Timóteo é
universal “Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um
evangelista, cumpre o teu ministério”. Da mesma forma nenhum homem ordenado ao diaconato deve argumentar que
isto lhe impede de praticar o ide, uma vez que o diácono Filipe, nomeado entre
os primeiros diáconos da igreja em Jerusalém (Atos 6.1 a 5), foi também usado pelo Espírito Santo como
evangelizador dos gentios “Então Filipe, abrindo a sua boca, e
começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus” (Atos 8.25 a 40). O diácono Filipe
servia as mesas, e isso não o impedia de cumprir o ide. Igualmente, os dons
espirituais distribuídos pelo Espírito Santo aos salvos não os impedem de
praticar o ide; em lugar algum da Bíblia a prática de um dom dado pelo Espírito
Santo isenta o salvo de testemunhar aos perdidos da salvação em Jesus.
Finalmente, nenhum salvo
em Cristo deve supor que sua participação nos ministérios de uma igreja local o
autorize a não praticar o ide. Coristas, introdutores, sonoplastas, auxiliares
no berçário e no ministério com surdos, nenhum trabalho na igreja local
autoriza os salvos a abdicarem de sua responsabilidade quanto a salvação dos
perdidos. Assim como o ser fiel
dizimista e contribuinte ao sustento da obra missionária não concede ao cristão
o direito de negligenciar a pregação do evangelho.
Que a exortação do
apostolo Paulo sirva de lembrete e incentivo a todos os salvos “Porque, se
anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa
obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!” (1 Coríntios 9.16).
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