DEVOCIONAL DIÁRIO DATA 23\01\2023 TÍTULO O NONO MANDAMENTO E SEU LUGAR NA ÉTICA CRISTÃ
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
23\01\2023
TÍTULO
O NONO MANDAMENTO E SEU LUGAR NA ÉTICA
CRISTÃ
TEXTO
“Não
dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Êxodo 20.16) é o nono dos dez mandamentos
entregues por Deus a seu servo Moisés escritos em tábuas de pedras. A função
específica deste mandamento é tratar de um dos mais nocivos comportamentos
acrescentados pelo pecado a conduta humana, a mentira. Um falso
testemunho é uma inverdade dita solenemente em um tribunal ou, informalmente,
em público a respeito de uma pessoa. O intuito do falso testemunho é sempre
prejudicar alguém ou obter algum proveito próprio. É preciso reconhecer o
grande mal que o falso testemunho causa em todas as esferas da vida humana,
seja na família, na igreja ou na sociedade em geral. Esta é a razão pela qual
devemos voltar nossa atenção ao nono mandamento.
É importante que
reconheçamos a gravidade do falso testemunho aos olhos da lei mosaica, como
descrito no livro de Deuteronômio “Quando se levantar testemunha
falsa contra alguém, para testificar contra ele acerca de transgressão, então aqueles dois homens, que tiverem a demanda, se
apresentarão perante o Senhor, diante dos sacerdotes e dos juízes que houver
naqueles dias. E os juízes inquirirão bem; e eis que, sendo a testemunha
falsa, que testificou falsamente contra seu irmão, far-lhe-eis como
cuidou fazer a seu irmão; e assim tirarás o mal do meio de ti. Para que os que
ficarem o ouçam e temam, e nunca mais tornem a fazer tal mal no meio de ti” (Deuteronômio
19.16 a 20). Além da inquirição pública e apurada dos fatos, a pena para o
falso testemunho incluía sofrer aquilo que se pretendia fazer contra o inocente
que fora acusado falsamente. Tal conduta advém da natureza do próprio Deus em
sua reprovação a mentira “E nenhum de vós pense mal no seu coração
contra o seu próximo, nem ameis o juramento falso; porque todas estas são
coisas que eu odeio diz o Senhor” (Zacarias 8.17).
Devemos também reconhecer
a influência do nono mandamento quanto a ética cristã, em primeiro lugar quanto
a sua relação como o modo pelo qual uma acusação de iniquidade por parte dos
filhos de Deus deve ser averiguada “Ora, se teu irmão pecar
contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu
irmão; Mas, se não te ouvir, leva ainda
contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a
palavra seja confirmada” (Mateus 18.15,16). O apóstolo Paulo lançou mão
do mesmo princípio em relação as acusações apontadas contra ele por alguns
cristãos em Coríntio “É esta a terceira vez que vou ter convosco. Por boca de duas ou três
testemunhas será confirmada toda a palavra” (1 Coríntios
13.1). O mesmo ocorre em relação a acusações feitas contra líderes da igreja “Não
aceites acusação contra o presbítero, senão com duas ou três testemunhas” (1 Timóteo 5.19). o alvo desta prática de
convocar testemunhas a fim de esclarecer e pôr fim a qualquer acusação visa a
proteção dos inocentes contra o pecado do falso testemunho, de forma que fazem
bem igrejas e cristãos quando a aplicam em casos necessários.
Finalmente,
o nono mandamento é visível também na ética cristã ensinada pelo apóstolo Paulo
aos efésios “Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu
próximo; porque somos membros uns dos outros” (Efésios 4.25). O falar
somente a verdade deve ser marca indelével dos filhos de Deus, deixando no
passado o uso da mentira e do falso testemunho a fim de prejudicar pessoas.
“Antes, seguindo a verdade em
amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,” (Efésios 4.15).
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