DEVOCIONAL DIÁRIO 14\01\2023 A NECESSIDADE DE SERVOS FORMADOS NA ESCOLA DAS AFLIÇÕES
DEVOCIONAL DIÁRIO
14\01\2023
TÍTULO
A NECESSIDADE DE SERVOS FORMADOS NA
ESCOLA DAS AFLIÇÕES
TEXTO
Uma das mais notáveis
lições que aprendemos ao passar por períodos de sofrimento é a aplicação
didática das tribulações a fim de nos ensinar a sermos consoladores eficazes.
Esta verdade é contemplada pelo apóstolo Paulo ao escrever sua segunda carta
aos coríntios “Bendito seja o Deus e Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a
consolação. Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também
possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com
que nós mesmos somos consolados por Deus” (2
Coríntios 1.3,4). Neste texto somos esclarecidos
sobre a razão pela qual enfrentamos tribulações e aflições, é porque através da
dura experiência de passar por aflições, aprendemos como consolar a outros.
Refletir sobre esta forma de Deus agir na vida dos homens é um exercício
proveitoso a nossa alma.
Primeiramente, as tribulações enfrentadas pelos filhos de Deus lhes
servem de escola preparatória a fim de serem capazes de encorajar e confortar
pessoas que venham a enfrentar as mesmas tribulações. Uma das mais importantes
lições desta escola é a compreensão que Deus trabalha na vida de seus filhos
através das tribulações, a fim de abençoa-los, como o apóstolo Paulo ensina aos
romanos “E
sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem
daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8.28). Da mesma forma o salmista reflete o resultado de ter
enfrentado tribulações “Antes de ser afligido andava errado;
mas agora tenho guardado a tua palavra” e
também “Foi-me
bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos” (Salmos
119.67,71). Você
só será capaz de consolar a outros que passam por aflições se tiver aprendido o
valor das aflições.
Após aprendermos o grande valor
de passarmos por tribulações, a próxima lição desta bendita escola é nos
capacitar a usarmos nossa experiência de forma a encorajar aqueles que são
afligidos sem julga-los, mas exercendo discernimento quanto ao objetivo que
Deus tem em permitir as aflições. Foi necessário que o Mestre ensinasse esta
preciosa lição aos seus discípulos, como descrito no capítulo 9 do evangelho de
João “E,
PASSANDO Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus
discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para
que nascesse cego? Jesus respondeu: nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim
para que se manifestem nele as obras de Deus” (João 9.1 a 3). Precisamos
enxergar as aflições alheias como uma oportunidade de servir e não como uma
oportunidade de julgar. Uma oportunidade de Deus demonstrar sua graça e não sua
ira.
Finalmente, a bendita escola da
consolação nos ensina sobre o magnífico resultado de sua aplicação a vida
daqueles que sofrem “para que também possamos consolar os que estiverem em
alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por
Deus” (2 Coríntios 1.4). A prática
encorajada pela palavra de Deus é que aqueles que enfrentaram as lutas e foram
fortalecidos pelo Senhor usem de seu testemunho a fim de encorajar os que
presentemente enfrentam aflições, demonstrando a suficiência das Escrituras na
vida dos filhos de Deus “Isto é a
minha consolação na minha aflição, porque a tua palavra me vivificou” disse o salmista, “Se a tua
lei não fora toda a minha recreação, há muito que pereceria na minha aflição” (Salmos 119.50,92). Estimular
aqueles que sofrem a contemplar as promessas da palavra de Deus, a fim de que
sejam encorajados e encontrem forças nelas é a direção a ser seguida por
aqueles que se dispõem a serem usados por Deus como instrumentos de consolação
as almas aflitas.
Que
o Senhor nos envie mais e mais servos formados na escola das aflições.
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