PROGRAMA 17\01\2023 O QUE HÁ DE TÃO MAL NO PECADO?
PROGRAMA
17\01\2023
TÍTULO
O QUE HÁ DE TÃO MAL NO PECADO?
TEXTO
Você já se perguntou o que há de tão maligno assim no pecado para que o
Senhor o reprove de forma tão veemente? Deus não podia simplesmente deixar o pecador
a vontade a fim de que este viva como deseja? Mentindo, fornicando, invejando.
Que mal pode haver nisso? Todo o desenvolvimento humano está diretamente ligado
ao pecado, sendo a ganância, o poder e a fama o motor que move nossa
civilização a novas descobertas nos mais diversos campos da ciência e do
conhecimento. Impérios, cidades e grandes homens surgiram e caíram tendo o
pecado a conduzir suas ações. Afinal, que mal há no pecado? Porque Deus
simplesmente não deixa a raça humana seguir seu caminho de pecado, sem
interferir no curso da história humana?
A resposta bíblica a este questionamento é clara e real. O pecado não é
apenas um modo de vida, ele é uma declaração de guerra do pecador contra o
soberano Deus, e isto não pode ser relevado. Jamais pense no pecado como um
pequeno mal que faz os homens optarem por más escolhas. A natureza do pecado é
sempre buscar o extremo de sua manifestação, o pecado jamais se contentará com
rasas ideias. Ao dominar o coração de Lúcifer, o pecado escravizou e canalizou
a sabedoria e poder do maior dos anjos, direcionando-o a cumprir seu intento “Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei
semelhante ao Altíssimo” (Isaías 14.14). A mesma
nefasta índole escraviza o coração de toda humanidade, tendo o salmista
revelado o intento gerado pelo pecado no coração dos homens “Os reis da terra se levantam e os
governos consultam juntamente contra o Senhor e
contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e
sacudamos de nós as suas cordas” (Salmo 2.2,3). O pecado declarou guerra
contra Deus, sendo os homens seus instrumentos neste intento.
Desde o momento em que permitiu ao pecado dirigir sua vida, os frutos
malignos desta rebelião passarem a multiplicar-se em nossa raça, demonstrados
na conduta dos pecadores, como o apóstolo Paulo descreve em sua epístola aos
romanos “Porque do céu se manifesta a
ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade
em injustiça” (Romanos 1.18). Impiedade
e injustiça são os frutos produzidos pelo pecado na vida dos homens. Devemos
entender a impiedade como o ato de fazer pouco caso ou desafiar as leis de Deus, revelando que a
natureza do pecado não se satisfaz em esquecer-se de Deus, ela sempre irá ao
extremo de desafiar a pessoa de Deus. O pecado não é simplesmente que o ser humano escolheu viver sem
Deus e não se importar com Ele. O pecado controla e exige do homem que ele se
volte contra Deus e não se satisfaça até que Deus seja destruído. Pensemos
também na questão da injustiça, a ação má feita contra outras pessoas. Novamente olhamos para o pecado não como
algo que nos causa uma simples dificuldade de relacionamento. O pecado sempre
buscará o extremo da sua manifestação, a destruição do próximo, como bem
representado na descrição da atitude de Caim “Não como Caim, que era do maligno, e
matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más e as
de seu irmão justas” (1 João 3.12). O pecado não é algo que simplesmente causa
dificuldade de relacionamento entre nós, mas algo que sempre buscará o extremo
do mal.
Finalmente, entendemos que o
pecado não é uma posição neutra em relação a Deus e as outras pessoas.
Neutralidade é uma posição que o pecado é incapaz de manter. O que há de tão
mal no pecado? Ele simplesmente deseja destruir tudo de bom que exista, a fim
de que apenas o mal persista. Isso inclui Deus, sua palavra, seu povo, seu
reino. Que a firme exortação de Tiago fale profundamente ao coração dos filhos
de Deus “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós
que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser
ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4.4).
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