DEVOCIONAL DIÁRIO 05\02\2023 DO ÓDIO AO AMOR: O PODER TRANSFORMADOR DE DEUS EM AÇÃO
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
05\02\2023
TÍTULO
DO ÓDIO AO AMOR: O PODER TRANSFORMADOR
DE DEUS EM AÇÃO
TEXTO
A transformação gerada em
todos aqueles que pela fé foram regenerados para uma nova vida é uma prova
inequívoca da veracidade do evangelho. Não necessitamos de ir além do
testemunho do próprio apóstolo Paulo, ferrenho perseguidor dos santos até o dia
em que o encontro pessoal com Jesus transformou o odioso perseguidor em amoroso
discípulo. O ensino do Novo Testamento estabelece a prática do amor como ponto
alto desta transformação a imagem de Cristo, como descrito pelo apóstolo João “Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque
amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte”
(1 João 3.14). O
processo pelo qual esta verdade torna-se real aos salvos demonstra o imenso
poder envolvido na manifestação desta nova e abundante vida nos salvos em
Cristo.
Comecemos por relembrar a conduta praticada pelos salvos antes de
conhecerem a salvação em Jesus Cristo. O apóstolo Paulo revela que o único
desejo do coração sem Cristo é entregar-se a impiedade da forma mais profunda
possível “E digo
isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os
outros gentios, na vaidade da sua mente... os quais, havendo perdido todo o
sentimento, se entregaram à dissolução, para com avidez cometerem toda a
impureza” (Efésios 4.17 a 19). O apóstolo Pedro ressalta a completa inutilidade da
vida sem Cristo “Porque é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a
vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices,
glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias” (1 Pedro 4:3). Escrevendo a Tito o apóstolo Paulo
descreve a principal característica do tempo em que os salvos viviam longe do
Salvador “Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes,
extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e
inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros” (Tito 3:3). Entre todos os pecados que os salvos praticavam antes
de sua conversão o ódio sempre será sua marca maior, refletindo em suas
relações a falta da presença de Deus em seu coração.
Diante deste pavoroso quadro, reconheçamos que nada além do poder de
Deus poderia realizar a tão necessária transformação, como descrito pelo
apóstolo Paulo “Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso
Salvador, para com os homens, não pelas obras de justiça que houvéssemos feito,
mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação
do Espírito Santo” (Tito 3.4,5). Foi
o amor de Deus, contrastado pelo ódio do pecador, o fio condutor da obra de
resgate e transformação dos ímpios em novas criaturas “Mas Deus prova o seu
amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores... Porque
se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho” (Romanos 5.8,10).
Finalmente,
é esta mudança do domínio do ódio para o amor de Cristo a razão da visível
transformação na vida dos salvos, pois a nova ambição gerada pelo amor habilita
aqueles que nasceram de novo a um novo comportamento, capacitando-os a
praticarem um novo modo de vida, como o que foi visto nos primeiros convertidos
em Jerusalém “Não havia, pois,
entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas,
vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos
apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha” (Atos 4:34,35). Não é sem motivo que o próprio Senhor Jesus
disse aos seus discípulos a respeito da marca pela qual eles seriam
publicamente reconhecidos como seus seguidores “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes
uns aos outros” (João
13.34).
Por qual marca somos nós reconhecidos neste mundo? Pelo ódio do pecado ou
pelo amor do Salvador? Este fato diz mais sobre nós do que podemos imaginar.
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