DEVOCIONAL DIÁRIO 06\02\2021 A IMPORTÂNCIA DE UMA VIDA DE ORAÇÃO CONSTANTE
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
06\02\2021
TÍTULO
A IMPORTÂNCIA DE UMA VIDA DE ORAÇÃO
CONSTANTE
TEXTO
No capítulo 18 de seu
evangelho, Lucas narra uma das tantas parábolas através das quais Jesus
instruiu seus discípulos a respeito das coisas concernentes a seu reino. Fiel a
seu estilo literário, o evangelista inicia o texto deixando claro o objetivo
desta parábola “E contou-lhes também uma parábola
sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer” (verso 1). A perseverança em oração é o que
nosso Mestre deseja incutir na mente e coração de seus discípulos, após
instruí-los a respeito da doutrina referente a sua segunda vinda. O que Jesus
faz aqui é reforçar a importância da prática que deve ser vista nos salvos no
período entre sua vinda a este mundo para oferecer a si mesmo como sacrifício
pelo pecado e a sua segunda vinda quando irá reencontrar-se com seus
discípulos. Portanto, este precioso ensino é também salutar a todos os salvos
neste momento da história.
A fim de salientar seu ensino, Jesus lhes conta a história de uma viúva
desamparada que obteve justiça de um magistrado ímpio por meio do uso da
importunação ininterrupta “Havia numa cidade um certo juiz,
que nem a Deus temia, nem respeitava o homem. Havia também, naquela mesma
cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me
justiça contra o meu adversário. E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse
consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, todavia, como esta viúva me molesta,
hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito” (versos 2 a 5). O próprio Senhor Jesus lhes
ofereceu a aplicação da parábola “Ouvi o que diz o injusto juiz” (verso 6), ou seja, se a importunação ininterrupta obteve tal resultado
perante um juiz iniquo, qual maior bem o mesmo princípio será capaz de obter se
o aplicarmos em relação a nosso bondoso pai celestial, como registrado no verso
7 “E Deus não fará justiça aos seus
escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?”.
Tais palavras de Jesus devem também servir para que os salvos sejam
relembrados da imensa importância da prática particular e pública da oração.
Relembremos que não foi apenas neste momento que o Mestre nos lembrou deste
fato, o vemos fazendo o mesmo quando de sua agonia no Getsemani onde exortou a
seus discípulos “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o
espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26.41). O fato de encontrarmos Jesus orando de forma
constante e abundante em tantos momentos de seu ministério servi-nos de aviso a
respeito da relevância deste ensino; se o próprio Filho de Deus carecia de orar
com tamanha intensidade, o que dizer em relação a seus frágeis discípulos?
Negligenciar este ensino de Jesus equivale a negligenciar a própria respiração
em nossa alma, essencial a manutenção saudável de nossa vida espiritual.
A narrativa
de Lucas se encerra com uma poderosa palavra de encorajamento, mas também com
uma forte exortação. Ao falar da inclinação de Deus em responder nossas
orações, Jesus diz “Digo-vos que depressa lhes fará justiça” (verso 8). Que jamais nos esqueçamos da
bondosa prontidão de nosso Deus para com seus filhos, ainda que a resposta
demora a vir, os salvos devem orar de forma constante e perseverante, com fé em
seu bondoso Pai. Jesus ainda nos deixa uma forte exortação “Quando, porém,
vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (verso 8), desta
forma sua parábola sobre a importância de orarmos é ladeada no início e no fim
pela lembrança que Ele voltará, o que, por si só, deveria ser razão suficiente
para orarmos sempre e jamais desfalecer.
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