DEVOCIONAL DIÁRIO 08\02\2023 A PACIÊNCIA E SEUS FRUTOS NA VIDA CRISTÃ
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
08\02\2023
TÍTULO
A PACIÊNCIA E SEUS FRUTOS NA VIDA
CRISTÃ
TEXTO
A paciência pode ser definida como a virtude de suportar circunstâncias
difíceis sem queixar-se. O termo usado no Novo Testamento para designar
paciência possui literalmente este sentido, a resistência debaixo de algum peso.
Seu uso envolve a noção de longanimidade enquanto passamos por provações e de
constância frente a oposição que enfrentamos. A paciência é um dos aspectos do
fruto do Espírito (Gálatas 5.22), sendo, portanto, cultivada por Ele na vida
dos salvos. Há na vida dos salvos um vasto terreno onde a paciência pode e deve
ser aplicada, e faremos bem em refletir sobre ela.
Iniciemos por reconhecer o uso por parte do Senhor de circunstâncias em
nossa vida que servirão para nos moldar e fortalecer, por mais incomodas que
tais circunstâncias sejam aos nossos olhos. Eis uma questão onde a prática da
paciência nos servirá de grande aliada, desde que estejamos dispostos a
suportar o peso de tal provação, tal como registrado no Salmo 40 “ESPEREi com paciência
no Senhor, e ele se inclinou
para mim, e ouviu o meu clamor. Tirou-me de um lago horrível, de um charco de lodo, pôs os meus pés
sobre uma rocha, firmou os meus passos. E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão,
e temerão, e confiarão no Senhor”
(Salmo 40.1 a 3).
É importante que reconheçamos também o imenso valor da paciência em
relação a manutenção da comunhão e do amor com as pessoas ao nosso redor. A
paciência inclui a capacidade de manifestarmos tolerância diante das falhas
alheias, da longanimidade e compaixão para com a fraqueza de outras pessoas,
tal como vemos em Jesus durante seu ministério. Lembremo-nos sempre da
inesgotável paciência de Deus para conosco, como registrado nos salmos “Porém tu, Senhor, és um Deus cheio de compaixão,
e piedoso, sofredor, e grande em benignidade e em verdade” (Salmo 86.15), e tal como nos é ordenado
pelo apóstolo Paulo “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos,
perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Efésios 4.32).
Finalmente, é importante que reconheçamos os instrumentos usados por Deus
a fim de produzir a paciência como uma virtude cristã necessária à nossa vida e
testemunho. Ao escrever aos cristãos em Roma, o apóstolo Paulo destacou entre
os frutos da justificação pela fé a capacidade concedida aos salvos de
alegrarem-se em meio as provações “...e nos gloriamos na esperança da glória
de Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas
tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a
experiência a esperança” (Romanos 5.2
a 4). A submissão as provações ocupa um lugar destacado entre as virtudes
necessárias ao viver cristão, uma vez que esta submissão voluntária e sem
queixumes é o instrumento pelo qual nossa capacidade de resistência é treinada
e aprimorada. Desta forma entendemos que o maior empecilho a demonstração da
virtude da paciência na vida cristã encontra-se da prática pecaminosa de nos
queixarmos diante das circunstâncias adversas. Ou seja, quanto mais nos
queixamos, memos pacientes nos mostramos; quanto mais pacientes somos, memos
queixas apresentamos.
Quão importante é que os salvos entendam que a virtude da paciência está
entre as mais destacadas em seu testemunho perante este mundo e perante seus
irmãos, levando o apóstolo Paulo a exortar os cristãos em Roma, cuja exortação
deve servir a nós também “Ora, o Deus de paciência e
consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo
Cristo Jesus, para que concordes, a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo” (Romanos
15.5,6).
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