DEVOCIONAL DIÁRIO 09\02\2023 O SALMO 35 E A PERSEGUIÇÃO DOS JUSTOS
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
09\02\2023
TÍTULO
O SALMO 35 E A PERSEGUIÇÃO DOS JUSTOS
TEXTO
Como devem os salvos
reagir ao mal que os ímpios lhe causam? O Salmo 35 fornece um bom parâmetro aos
filhos de Deus que provam das adversidades e opressões neste mundo, primeiramente
os alertando que não estão livres delas, mas também os encorajando a depender
de Deus como aquele que os mantém em segurança. Que todos ouçam este salmo de
lamentação com um espírito de mansidão, a fim de serem ensinados pelo Senhor.
A primeira parte do Salmo
35 apresenta o salmista rogando ao Senhor pelo livramento diante dos inimigos
que desejavam ver sua morte. A descrição de tais adversários permite que
vislumbremos os grandes perigos enfrentados pelo salmista. Primeiro seus
inimigos são comparados a oponentes em um tribunal “PLEITEIA, Senhor, com aqueles que pleiteiam comigo”
(verso 1a), e como inimigos em um campo de
batalha
“peleja contra os que pelejam contra mim” (verso 1b). São também comparados a caçadores
atrás de sua presa “Sobrevenha-lhe destruição sem o saber, e prenda-o a rede
que ocultou” (verso 8), e a ladrões que procuram tirar tudo de sua vítima “Senhor, quem é como tu,
que livras o pobre daquele que é mais forte do que ele? Sim, o pobre e o
necessitado daquele que o rouba” (verso 10). A segunda parte deste salmo
apresenta os inimigos do justo como falsas testemunhas dispostas a denegrir
aquele que anteriormente fora seu ajudador “Falsas testemunhas se
levantaram; depuseram contra mim coisas que eu não sabia. Tornaram-me o mal pelo bem, roubando a
minha alma” (versos
11,12). Tais pessoas que agora procuravam o mal do salmista foram alvo de sua
bondade e afeição “Mas, quanto a mim,
quando estavam enfermos, as minhas vestes eram o saco;
humilhava a minha alma com o jejum, e a minha oração voltava para o meu seio. Portava-me como se ele fora meu
irmão ou amigo; andava lamentando e muito encurvado, como quem chora por
sua mãe” (versos
13,14). Sem que o salmista percebesse, tais pessoas apenas aguardavam uma
oportunidade de manifestar seu verdadeiro intento “...se congregavam contra mim, e eu não o sabia; rasgavam-me, e não
cessavam. Com hipócritas zombadores nas festas, rangiam os dentes contra mim” (versos 15,16). A terceira e última parte
deste salmo apresenta os inimigos alegrando-se pela dor causada ao salmista, o
que lhe faz clamar ao Senhor por socorro “Julga-me segundo a tua
justiça, Senhor Deus
meu, e não deixes que se alegrem de mim. Não digam em seus corações: Ah! Alma nossa! Não digam: Nós o havemos devorado. Envergonhem-se e confundam-se à uma os
que se alegram com o meu mal; vistam-se de vergonha e de confusão os que se engrandecem
contra mim” (versos 24 a
26).
É importante também reconhecer que ao final de cada uma destas divisões
do Salmo 35 é possível encontrar também um motivo de gratidão ao Senhor. A
primeira divisão se encerra dizendo “E a minha alma se
alegrará no Senhor;
alegrar-se-á na sua salvação” (verso 9); a segunda divisão exalta o Senhor ao dizer “Louvar-te-ei na grande congregação; entre muitíssimo povo te
celebrarei” (verso
18); ao fim da terceira divisão encontramos o salmista a proclamar “O Senhor seja
engrandecido, o qual ama a prosperidade do seu servo. E assim a minha língua falará da tua
justiça e do teu louvor todo o dia” (versos 27,28).
Perguntamo-nos como pode um homem de tal forma perseguido por seus
inimigos ainda possuir motivos de gratidão e louvor? O apóstolo João nos
concede a resposta “Filhinhos, sois de Deus,
e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do
que o que está no mundo” (1
João 4.4).
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