DEVOCIONAL DIÁRIO 20/02/2023 A BENÇÃO E PRIVILÉGIO DE PRATICAR A BENEFICÊNCIA CRISTÃ
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
20/02/2023
TÍTULO
A BENÇÃO E PRIVILÉGIO DE PRATICAR A
BENEFICÊNCIA CRISTÃ
TEXTO
A beneficência, ou ajuda
ao próximo, é estimulada pela palavra de Deus, sendo importante instrumento de
socorro a pessoas em necessidades causadas pelas mais variadas razões. Foi
praticada pela igreja primitiva, como descrito no livro de Atos “E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos,
segundo cada um havia de mister” (Atos 2.45), e a falta de sua prática por parte da
igreja foi alvo de reprimenda pelo apóstolo Paulo “Mas, se alguém não tem
cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do
que o infiel” (1 Timóteo 5.8).
Encontramos no Novo Testamento o registro desta prática entre as igrejas
cristãs “Mas agora vou a
Jerusalém para ministrar aos santos. Porque pareceu bem a Macedônia e a Acaia
fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém” (Romanos 15:25,26). Os capítulo 8 e 9 da segunda carta
aos coríntios foram escritos pelo apóstolo Paulo especificamente para tratar
deste tema e estimula-los a contribuição “Quanto à administração que se faz
a favor dos santos, não necessito escrever-vos; porque bem sei a prontidão do
vosso ânimo, da qual me glorio de vós para com os macedônios; que a Acaia está
preparada desde o ano passado; e o vosso zelo tem estimulado muitos” (II Coríntios 9:1,2). Encontramos ali
três motivações para a prática da beneficência, e faremos bem em ouvi-las com
atenção.
Em
seu primeiro estímulo dirigido aos cristãos na Acaia, Paulo lhes faz relembrar
uma lei espiritual “E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará;
e o que semeia em abundância, em abundância ceifará” (2 Coríntios 9.6). O apóstolo usa uma
metáfora agrícola muito bem entendida por aquelas pessoas. A abundância de
sementes cultivadas gera uma abundância ainda maior de frutos colhidos, por
isso aquelas igrejas deviam plantar abundantemente a semente da beneficência
entre os santos em Jerusalém, a fim de que colhessem os frutos de seu
altruísmo. É isto que o Mestre ressalta ao nos ensinar “Dai,
e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão
no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão
de novo” (Lucas 6:38).
O
segundo estímulo a prática da beneficência apresentada por Paulo as igrejas na
Acaia, é que temos da parte do Senhor a promessa de sua benção quando nos
dispomos a socorrer aqueles que se encontram me necessidade “E Deus é
poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em
tudo, toda a suficiência, abundeis em toda boa obra” (2 Coríntios 9.8). Tal promessa foi a razão
do envolvimento dos cristãos macedônios neste ato de beneficência, esmo que
enfrentassem uma situação semelhante aos santos em Jerusalém “Também,
irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia; Como
em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua
profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade. Porque, segundo o seu
poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram
voluntariamente” (II Coríntios 8:1-3).
Em
sua terceira razão de estímulo a prática da beneficência, Paulo lhes aponta os
resultados obtidos através “Porque a administração deste serviço, não só
supre a necessidade dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se
dão a Deus” (2 Coríntios 9.12). A
oferta enviada pelas igrejas gentias aos santos em Jerusalém acabou por
fortalecer o vínculo de amor entre igrejas que antes não se comunicavam, a
ponto de gerar comoção por parte dos salvos judeus “E pela sua oração por
vós, tendo de vós saudades, por causa da excelente graça de Deus que em vós há”
(2 Coríntios 9.14).
Paulo encerra este maravilhoso relato apontando a
razão pela qual a beneficência deve ser praticada pelos salvos “Graças a
Deus, pois, pelo seu dom inefável”. É
o presente indescritível de Deus a nós, Jesus Cristo, a razão da prática desta
valorosa graça!
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