DEVOCIONAL DIÁRIO 22/02/2023 O EVANGELHO PRESENTE NO SALMO 107
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
22/02/2023
TÍTULO
O EVANGELHO PRESENTE NO SALMO 107
TEXTO
Há mais do evangelho nas
páginas do Velho Testamento do que normalmente nos damos conta, sendo o Salmo
107 um bom exemplo desta verdade. Nele os remidos do Senhor são convocados a
proclamarem sua salvação “LOUVAI ao Senhor, porque ele é bom,
porque a sua benignidade dura para sempre. Digam-no os remidos
do Senhor, os que remiu da
mão do inimigo, e os que congregou das terras do oriente e do
ocidente, do norte e do sul” (versos
1 a 3). Encontramos neste salmo quatro quadros profundamente realistas a
respeito dos homens perdidos que, chamados a confiarem no Senhor, são libertos
pela sua graça. Faremos bem em contempla-los com atenção.
O
primeiro destes quadros assemelha o homem pecador a alguém perdido em um
deserto escaldante e mortal, prestes a desfalecer “Andaram
desgarrados pelo deserto, por caminhos solitários; não acharam cidade para
habitarem. Famintos e sedentos, a sua alma neles desfalecia” (versos 4,5). Reconhecemos que não há melhor
metáfora para o homem moderno do que estas palavras do salmista. Os anseios
intelectuais do ser humano os tem afastado da verdade viva de Deus e os feito
perambular sem destino pela planície desértica da sabedoria humana, o que não
impede o Senhor de os resgatar “E clamaram ao Senhor na sua angústia, e os livrou
das suas dificuldades” (verso 6).
O segundo quadro apresenta o
pecador como um prisioneiro, incapaz de escapar de seu cárcere “Tal como a
que se assenta nas trevas e sombra da morte, presa em aflição e em ferro; Porquanto
se rebelaram contra as palavras de Deus, e desprezaram o conselho do Altíssimo”. Que quadro preciso do ser humano vencido e
escravizado pelos vícios e prazeres deste mundo, incapaz de escapar da prisão
que existe em seu próprio coração. Porém também a estes os ouvidos do Senhor
mostraram-se favoráveis “E clamaram ao Senhor na
sua angústia, e os livrou das suas dificuldades” (verso
13).
O terceiro
quadro apresentado pelo salmista compara o pecador a alguém enfermo, muito
próximo de deixar este mundo envolto na mais profunda miséria “Os
loucos, por causa da sua transgressão, e por causa das suas iniquidades, são
aflitos. A sua alma aborreceu toda a comida, e
chegaram até às portas da morte” (versos
17,18). Que quadro perfeito do efeito da vã religião na vida humana! Poucas
transgressões a lei de Deus são mais nocivas do que aquela que proíbe a
idolatria e a confiança em falsos deuses. Porém não nos enganemos, também a
estes o Senhor estende a sua mão “E clamaram ao Senhor na sua angústia, e os
livrou das suas dificuldades” (verso
19).
Enfim,
o quarto quadro não é menos dramático que os anteriores, comparando o pecador a
um tripulante de um navio prestes a afundar em alto mar “Os
que descem ao mar em navios, mercando nas grandes águas” (verso 23). O que, a não a
ser a cobiça desmedida pelas vãs riquezas deste mundo, pode levar um homem a
tão grande desgraça? Mas também de entre as ondas bravias do mar o ouvido do
Senhor está pronto a ouvir o clamor por socorro “E
clamaram ao Senhor na sua
angústia, e os livrou das suas dificuldades” (verso 28).
Ao
encerrar este salmo, somos chamados a uma reflexão “Quem é sábio
observará estas coisas, e eles compreenderão as benignidades
do Senhor” (verso
43). Entendemos que não importa o que o homem pecador faça, Deus estará sempre
pronto a atender o clamor por socorro, independentemente de onde venha. Quão
grande ilustração encontramos neste salmo da verdade do evangelho “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será
salvo” (Romanos 10.13).
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