DEVOCIONAL DIÁRIO 25\02\2023 TENHA CUIDADO COM OS ÍDOLOS DO SEU CORAÇÃO
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
25\02\2023
TÍTULO
TENHA CUIDADO COM OS ÍDOLOS DO SEU CORAÇÃO
TEXTO
O capítulo 32 do livro de
Deuteronômio registra o discurso profético de Moisés proferido nas planícies de
Moabe, pouco antes da entrada na terra prometida. Conhecendo a índole rebelde
de sua nação, Moisés os havia advertido “Porque eu sei que depois da minha
morte certamente vos corrompereis, e vos desviareis do caminho que vos ordenei...”
(Deuteronômio 31.29). Como previsto por Moisés, a idolatria foi a causa da
destruição de sua nação, levada a cabo quinze séculos após seu discurso. Que
nossos ouvidos estejam abertos e atentos a este triste exemplo.
Este discurso de Moisés nos fornece dois
exemplos de como a idolatria tem causado a ruína dos povos e nações. O primeiro
exemplo vem da própria nação de Israel, que pela prática da idolatria desprezou
os muitos privilégios concedidos a eles pelo Senhor “Com deuses estranhos o
provocaram a zelos; com abominações o irritaram. Sacrifícios ofereceram aos
demônios, não a Deus; aos deuses que não conheceram, novos deuses que
vieram há pouco, aos quais não temeram vossos pais. Esqueceste-te da Rocha
que te gerou; e em esquecimento puseste o Deus que te formou” (Deuteronômio 32.16 a 18). Tal esquecimento
levou o Senhor a disciplina-los duramente. Os cativeiros assírio e babilônico
e, finalmente, a destruição de Jerusalém pelo império romano em 70 d.C. marcou
o ocaso da grande nação de Davi, que somente voltaria a ocupar a terra
prometida como nação em 14 de maio de 1948, após todos os horrores cometidos
contra os judeus na segunda grande guerra.
O segundo exemplo do resultado
destruidor da idolatria vem das próprias nações usadas por Deus para disciplinar
Israel, que creditaram a seus falsos deuses o mérito pela vitória contra o povo
de Deus. Foi necessário que o Senhor também as disciplinasse “...para que ...não se iludam, e para
que não digam: A nossa mão está exaltada; o Senhor não fez tudo isto” (versos
27). Deus também castigou estas nações, a fim de demonstrar a inutilidade de
seus falsos deuses “Onde estão os seus deuses? A rocha em
quem confiavam, ...levantem-se, e vos ajudem...” (versos 37,38). Assim o Senhor os fez enxergar a inutilidade da sua vã
idolatria “Vede agora que eu, eu o sou, e mais
nenhum deus há além de mim; eu mato, e eu faço viver; eu firo, e eu saro, e
ninguém há que escape da minha mão” (Deuteronômio 32.39).
Os séculos se passaram, e
o mesmo mal continua a tenazmente assediar o povo de Deus. Em sua primeira
carta aos coríntios o apóstolo Paulo usa este mesmo exemplo a fim de nos
exortar “Não vos façais, pois,
idólatras, como alguns deles” (1 Coríntios 10.7), alertando-nos para o
grande mal presente na idolatria “E estas coisas foram-nos
feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como
eles cobiçaram” (1
Coríntios 6.10). Ou seja, a idolatria não se resume a adorar e servir a ídolos
de barro, mas inclui a cobiça de nosso
coração pelo prazer do pecado, ocupando o lugar de Deus em nosso coração. Ao
mesmo tempo em que repudiamos a adoração idólatra a imagens de gesso e barro,
podemos ser culpados de nos curvar a nossos desejos, como Paulo revela aos colossenses,
comparando-os a ídolos “Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre
a terra: a fornicação, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência,
e a avareza, que é idolatria” (Colossenses 3.5), o que nos coloca na mesma
triste e perigosa posição da nação de Israel.
Que tenhamos o discernimento necessário para obedecer a exortação do
apóstolo Paulo “Portanto, meus amados, fugi da idolatria” (1 Coríntios
10.14).
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