DEVOCIONAL DATA 13\03\2023 A EXTENSÃO DO PERDÃO DE DEUS
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
13\03\2023
TÍTULO
A EXTENSÃO DO PERDÃO DE DEUS
TEXTO
Possivelmente todos nós
já inquirimos a respeito deste tema: até que ponto Deus é capaz de perdoar os
pecados de um ser humano? Infelizmente a limitada noção que muitos tem a
respeito do poder perdoador do sangue de Cristo acaba por gerar classes de pessoas
que, aos olhos de tais pessoas, jamais poderão usufruir do perdão de Deus.
Dentre todos as passagens bíblicas que lançam luz sobre este tema, encontramos
no primeiro capítulo do livro do profeta Isaías uma preciosa mensagem aqueles
que buscam fortalecer sua esperança quanto ao poder transformador de Deus na
vida do ser humano, ao ouvirmos o chamado de Deus a um povo afundado em seus
próprios pecados “Vinde então, e raciocinemos
juntos, diz o Senhor: ainda
que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a
neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã”
(Isaías 1.18).
A denúncia do Senhor contra Judá e
os habitantes de Jerusalém é dura “Criei filhos, e
engrandeci-os; mas eles se rebelaram contra mim” (verso 2). A nação de Deus é agora chamada de
nação pecadora, tamanha sua decadência espiritual “Ai, nação pecadora, povo carregado de
iniquidade, descendência de malfeitores, filhos corruptores; deixaram ao Senhor, blasfemaram o Santo de Israel,
voltaram para trás” (verso 4).
Nada havia sido preservado da que outrora fora a luz de Deus as nações “Toda a cabeça está enferma
e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã” (versos 5,6). Mesmo a disciplina de Deus que
já havia atingido as tribos do norte e agora chegara a Judá não os fazia pensar
em arrepender-se “A vossa terra está assolada, as vossas cidades estão abrasadas
pelo fogo; a vossa terra os estranhos a devoram em vossa presença” (verso 7), e apenas a misericórdia de Deus os
separava da destruição total “Se o Senhor dos
Exércitos não nos tivesse deixado algum remanescente, já como
Sodoma seríamos, e semelhantes a Gomorra” (verso 9). A religiosidade
praticada pela nação era reprovada por Deus, uma vez que estava completamente
contaminada por seus pecados
“De que me serve a mim a multidão de vossos
sacrifícios, diz o Senhor? Já estou
farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados... Não
continueis a trazer ofertas vãs...não posso suportar iniquidade, nem mesmo a
reunião solene” (verso 11,13).
Finalmente, a condição atual do povo de Deus o impede de ouvir seu clamor “Por
isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda
que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei” (verso 15).
Possivelmente a forma legalista com que muitos de nós tratam da questão
do pecado tende a considerar que tais pessoas como a descritas pelo profeta
Isaías não merecem da parte de Deus misericórdia alguma. É neste ponto que nos
enganamos quanto a maneira de agir de nosso Deus, pois o perdão jamais foi
concedido por merecimento a nenhuma pessoa, mas sim por misericórdia, mediante
o arrependimento e abandono das práticas pecaminosas, como vemos no livro de
Provérbios “O que encobre as suas transgressões nunca
prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia” (Provérbios 28.13). É mediante a
confissão de seus pecados que o Senhor concede aos pecadores o perdão, e não de
acordo com o que eles são capazes de realizar, como bem nos ensina o apóstolo
João “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar
os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1 João 1.9).
Entendamos, pois, que o perdão de Deus baseia na justiça de Jesus Cristo
e não nos méritos dos homens. É por isso que sempre haverá esperança para o
pecador que se arrepende e crê no salvador.
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