DEVOCIONAL DIÁRIO 01\03\2023 AS IMPLICAÇÕES DO OITAVO MANDAMENTO NA VIDA CRISTÃ
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
01\03\2023
TÍTULO
AS IMPLICAÇÕES DO OITAVO MANDAMENTO NA
VIDA CRISTÃ
TEXTO
O oitavo mandamento, que
nos diz “Não furtarás” (Êxodo
20.15), não foi incluído no decálogo por acaso ou frivolidade, pois o furto é
um dos pecados mais praticados pela raça humana. É reconhecível que alguns
apelam ao furto diante de extrema necessidade, enquanto outros o fazem pela
simples preguiça de trabalhar. Outros ainda, mesmo sem necessidade, tem prazer
em furtar a fim de aumentar suas riquezas. Seja qual for a justificativa
apresentada, o certo é que nosso Deus deseja que está prática danosa não seja
encontrada entre seus filhos.
Iniciemos por entender a
malignidade deste pecado, que junto a outras práticas é abominável aos olhos do
Senhor, como denunciado pelos lábios do profeta Jeremias “Porventura furtareis, e matareis, e adulterareis, e jurareis falsamente,
e queimareis incenso a Baal, e andareis após outros deuses que não conhecestes,
E então vireis, e vos poreis diante de mim nesta
casa, que se chama pelo meu nome, e direis: Fomos libertados para fazermos
todas estas abominações?” (Jeremias 7.9,10). A gravidade da
prática do furto toma um caráter ainda mais desprezível quando praticado contra
pessoas que pouco ou nada possuem, como demonstrado no livro de Provérbios “Não
roubes ao pobre, porque é pobre, nem atropeles na porta o aflito;
Porque o Senhor defenderá a sua causa em juízo,
e aos que os roubam ele lhes tirará a vida” (Provérbios 22.22,23).
Diante destes argumentos é importante que os filhos
de Deus saibam identificar as práticas condenadas pela palavra de Deus como
correlatas ao furto, que vão desde o sequestro de seres humanos a prática de
transações financeiras fraudulentas. Comecemos por reconhecer que na Bíblia
tanto o furto como a receptação de bens furtados são denunciados como atos
ilícitos, como vemos em Provérbios “O que tem parte com o ladrão odeia a sua
própria alma; ouve maldições, e não o denuncia” (Provérbios
29.24). Também o uso de pesos e medidas injustas é denunciado pela palavra de
Deus como algo que não deve ser praticado “Dois
pesos diferentes e duas espécies de medida são abominação ao Senhor, tanto um
como outro” (Provérbios 20.10), assim como a violação de
marcos de propriedades “Não
mudes o limite do teu próximo, que estabeleceram os antigos na tua herança, que
receberás na terra que te dá o Senhor teu Deus para a possuíres” (Deuteronômio
19.14). Além destes, também são considerados como furto o não cumprimento de
contratos reconhecidos, a extorsão, o não pagamento de
empréstimos e as demandas judiciais injustas. Que os filhos de Deus estejam
atentos a estas e outras formas pelas quais podem vir a praticar o furto,
desonrando o nome de seu Deus.
A gravidade deste pecado é
reconhecida também no Novo Testamento através de uma firme exortação contra
esta prática “Aquele que furtava, não furte
mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que
repartir com o que tiver necessidade” (Efésios 4.28). Paulo relembra os salvos de
seu passado, quando suas práticas estavam de acordo com o reino a que serviam,
mas agora, resgatados pelo bom salvador, é necessário que sua prática de vida
seja transformada, não somente deixando a prática do furto, como também
revestindo-se do trabalho honesto como forma de sustento e prosperidade, como
nos lembra Provérbios “A riqueza de procedência vã
diminuirá, mas quem a ajunta com o próprio trabalho a aumentará” (Provérbios 13.11).
Que, assim como nos exorta o apóstolo Pedro, a prática da honestidade
seja um ornamento na vida de todo salvo em Jesus
“Tendo o vosso viver honesto entre os gentios;
para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a
Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem” (1 Pedro 2.12).
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