DEVOCIONAL DIÁRIO 02\03\2023 A VERDADE QUE MANTÉM OS SALVOS FIRMES NA OBRA DO SENHOR
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
02\03\2023
TÍTULO
A VERDADE QUE MANTÉM OS SALVOS FIRMES
NA OBRA DO SENHOR
TEXTO
O décimo quinto capítulo da primeira carta de Paulo aos coríntios tem
encorajado a muitíssimas gerações de salvos em Cristo devido a sua inigualável
exposição de nossa esperança futura, a ressurreição dos mortos. Quão
maravilhoso bálsamo e grandioso encorajamento encontramos nesta porção das
Escrituras, elevando nossa alma acima da desesperança que marca os homens deste
presente século mau.
Durante seu ministério o apóstolo Paulo enfrentou forte oposição quanto
ao ensino da doutrina referente a ressurreição dos mortos. Parte disto se deve
a compreensão limitada por parte dos líderes judeus a respeito desta verdade,
uma vez que este ensino não fora plenamente revelado nos escritos do Velho
Testamento. Já entre os gentios, havia grande divisão entre os sábios gregos
quanto a ressurreição, o que levou também a rejeição desta doutrina, como visto
no discurso de Paulo em Atenas “E, como ouviram falar da ressurreição dos
mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos outra vez” (Atos
17.32). De certa forma, o apóstolo expressou a convicção vigente entre as
pessoas de seu tempo no verso 32 de sua explanação aos coríntios “Comamos e
bebamos, que amanhã morreremos” (1 Coríntios 15.32), era a aplicação que
aqueles homens davam a sua própria existência. Paulo precisou combater este
pensamento entre os próprios cristãos, dizendo-lhes “Se esperamos em Cristo
só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Coríntios
15.19). Por esta razão o ensino do capítulo 15 desta primeira carta aos
coríntios forma, junto a outros importantes textos do Novo Testamento, uma das
bases irremovíveis quanto a fé cristã, que nos faz olhar além do fim de nossa
vida terrena e contemplar aquilo que o apóstolo ensinou aos salvos em Roma “Porque
para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para
comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Romanos 8.18). É pela
verdade da ressurreição que somos certificados que todos os salvos provarão
desta maravilhosa experiência, que transcende nossa vida terrena.
Convém-nos, porém, reconhecer que esta verdade referente as coisas que
para nós estão determinadas a acontecer possui uma ligação prática com nossa
vida presente, revelada no último verso do capítulo 15 “Portanto, meus
amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor,
sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (1 Coríntios 15.58). Notem
que o apóstolo faz a ligação entre seu ensino doutrinário quanto a ressurreição
dos mortos e a prática que é esperada dos salvos usando a expressão “Portanto”, ou seja, diante desta maravilhosa verdade o que se espera dos
salvos é que vivam de acordo com este ensino. E o que nos diz o apóstolo?
Primeiramente, que diante da certeza da ressurreição devemos nos manter “firmes e constantes”, referindo-se à
estabilidade de nossa fé e conduta cristã como descrito aos colossenses “Se, na verdade, permanecerdes fundados e
firmes na fé, e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o
qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu” (Colossenses 1.23).
Esta firmeza e constância resultam da certeza futura na recompensa de nossos
esforços, o que nos leva a sermos “sempre
abundantes na obra do Senhor”, resultado desta fé e constância. A
decadência de nossa fé e a corrupção de nossa moralidade possuem uma firme
ligação com nosso grau de esperança e expectativa futuras. Quando nos
esquecemos das promessas escatológicas a tendencia é esfriarmos em nossa
dedicação e produtividade nas coisas de Deus, porém quando mantemos nosso
coração aquecido por tais verdades o Espírito Santo as usará a fim de nos
nortear e animar.
Queres ter
certeza que todo labor na obra do Senhor não é vão? Regozije-se na preciosa
promessa do Salvador “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda
que esteja morto, viverá” (João
11.25).
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