DEVOCIONAL DIÁRIO 07\03\2023 O SALMO 40 E A FIRMEZA DOS SALVOS EM TODO TEMPO


DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

07\03\2023

TÍTULO

O SALMO 40 E A FIRMEZA DOS SALVOS EM TODO TEMPO

TEXTO

Entre as tantas bençãos que os salvos em Cristo usufruem através dos relatos registrados no livro dos Salmos, com certeza a semelhança da experiência dos servos de Deus no passado com a realidade hoje enfrentada enche de encorajamento e forças aqueles que labutam em andar nos caminhos do Senhor. O que os salvos encontram no Salmo 40 é uma demonstração dos altos e baixos vividos na jornada cristã e de como a revelação da vontade do Senhor lhes permite provar e vencer as provações desta vida.

O relato do Salmo 40 inicia sua trajetória nas alturas do cuidado e bençãos do Senhor, que havia livrado o salmista de uma condição deplorável, elevando-o e firmando seus passos ESPEREI com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor. Tirou-me de um lago horrível, de um charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos” (versos 1,2). Seu regozijo e desejo de glorificar a Deus são publicamente revelados “E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no Senhor(verso 3), assim como seu desejo que as pessoas reconheçam a majestade de Deus e não temam as ameaças dos homens ímpios “Bem-aventurado o homem que põe no Senhor a sua confiança, e que não respeita os soberbos nem os que se desviam para a mentira” (verso 4). Esta etapa de ação de graças se encerra então pelo reconhecimento da generosidade do Senhor em abençoa-lo Muitas são, Senhor meu Deus, as maravilhas que tens operado para conosco, e os teus pensamentos não se podem contar diante de ti; se eu os quisera anunciar, e deles falar, são mais do que se podem contar” (verso 5).

Eis que em meio as porções de gratidão e de lamentação deste salmo, encontramos um escrito profético a respeito do futuro ministério do Messias, citado pelo autor da epístola aos hebreus (Hebreus 10.5 a 7). Aqui o salmista reconhece que em breve o sistema mosaico encontraria seu cumprimento na vida e obra do Salvador, de forma que aquilo que era limitado e temporal seria substituído pela obra completa e suficiente de Cristo “Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste. Então disse: Eis aqui venho; no rolo do livro de mim está escrito. Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração” (versos 6 a 8). É através desta preciosa promessa que o Senhor guiará o salmista e seu povo a aguardar a manifestação daquele que abençoaria de forma inigualável não somente a nação de Israel como também a todo mundo.

Fiel a seu realismo quanto a vida dos justos nesta terra, o salmista encerra seu cântico com uma nota de lamentação, a fim de nos recordar da realidade que os justos provarão até que sejam chamados ao lar celestial, como ele bem reconhece “Porque males sem número me têm rodeado; as minhas iniquidades me prenderam de modo que não posso olhar para cima. São mais numerosas do que os cabelos da minha cabeça; assim desfalece o meu coração” (verso 12). A urgência de socorro é tal que seu clamor se torna um pedido de socorro Senhor, livrar-me... apressa-te em meu auxílio” (verso 13). Porém sua experiência na vida com Deus o faz relembrar-se de seu precioso cuidado “Mas eu sou pobre e necessitado; contudo o Senhor cuida de mim. Tu és o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus” (verso 17).

Que as palavras do salmista nos recordem de que não devemos nos desesperar diante das circunstâncias deste mundo. Que sejamos gratos pelos livramentos, confiantes diante das aflições e fortalecidos pelas promessas do Senhor.

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