DEVOCIONAL DIÁRIO 08\03\2021 A VITÓRIA DA FÉ


DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

08\03\2021

TÍTULO

A VITÓRIA DA FÉ

TEXTO

Quando a Bíblia trata da questão da natureza e realidade da fé invariavelmente o exemplo do patriarca é usado a fim de esclarecer e exemplificar uma questão que para muitos ainda se mostra dificultosa. Em sua majestosa explanação da justificação pela fé, o apóstolo Paulo usou a figura de Abraão a fim de demonstrar aos salvos em Roma o real significado da fé, citando fatos históricos que ilustraram de forma clara seu argumento, o que faremos bem em cuidadosamente examinar.

Em sua argumentação, o apóstolo Paulo apresenta o enorme resultado colhido por Abraão unicamente por ter confiado no Senhor O qual, em esperança, creu contra a esperança, tanto que ele tornou-se pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência” (Romanos 4.18).  Devemos reconhecer que havia uma única base pela qual Deus concedeu a Abraão estas bençãos, Deus declarou seu propósito e Abraão creu, tendo por base unicamente a palavra de Deus. Neste capítulo 4 de sua epístola aos romanos o apóstolo Paulo esforça-se em demonstrar que não havia absolutamente nenhum mérito em Abraão que justificasse os grandes feitos de Deus por ele, nenhuma obra ou intenção que partissem de Abraão e o torna-se merecedor da benção de Deus. Foi unicamente por confiar exclusivamente na promessa de Deus que lhe foi concedido o que fora prometido.

Devemos também reconhecer os enormes empecilhos enfrentados por Abraão a fim de que depositasse sua fé na promessa de Deus. ao dizer que Abraão “...em esperança, creu contra a esperança...” (Romanos 4.18) Paulo revela que aquilo que Deus havia prometido a Abraão era algo impossível de ser humanamente alcançado, ou seja, estava aquém dos limites e Abraão. O argumento revelado pelo apóstolo Paulo nos revela como pode Abraão vencer este obstáculo que favorecia sua incredulidade E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus” (Romanos 4.20). A fé deu a Abraão a força e poder necessários para sobrepujar a incredulidade, e Paulo nos expressa isso de duas formas: a primeira no verso 19 “E não enfraquecendo na fé, não atentou para o seu próprio corpo já amortecido, pois já era de quase cem anos, nem tampouco para o amortecimento de ventre de Sara” (Romanos 4.19). Entenda, Abraão encarou sinceramente os fatos: aquilo que Deus prometeu era algo impossível de ser alcançado por ele e por sua esposa. Abraão encarou os fatos como eles eram e isso não o enfraqueceu, ele não orbitou ao redor das limitações e problemas, consciente de suas impossibilidades, mas confiante que Deus era suficiente para cumprir o que prometeu. A fé é realista, mas jamais vencida pela incredulidade.

O segundo argumento usado pelo apóstolo Paulo encontra-se no verso 20 “E não duvidou da promessa de Deus, por incredulidade...”. O que Paulo está nos dizendo é que Abraão não estremeceu diante do tamanho da promessa de Deus. Ele foi realista diante de suas limitações, e também confiante diante da imensidão do que Deus prometera. Um dos maiores empecilhos a praticarmos a fé nas promessas de Deus encontra-se exatamente neste ponto: Deus promete em sua palavra e os homens se questionam se realmente tão grandes promessas podem ser cumpridas. Jamais nos esqueçamos que Deus não é limitado como nós em seu poder, nada há impossível para Ele, por isso suas promessas são absolutamente confiáveis.

Que as palavras do apóstolo João nos encorajem a vivermos pela fé em nosso Deus “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé” (1 João 5.4).

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