DEVOCIONAL DIÁRIO 16\03\2023 O ANDAR DOS SALVOS EM CRISTO
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
16\03\2023
TÍTULO
O ANDAR DOS SALVOS EM CRISTO
TEXTO
Em suas epístolas o
apóstolo Paulo ensina como o salvo em Cristo deve viver, mas também como não
deve ser sua prática de vida. É importante que você entenda como vivem aqueles
que rejeitam a salvação em Cristo, a fim de identificar comportamentos em sua própria
vida que devem ser orientados de acordo com a palavra de Deus. Uma das mais
importantes exortações bíblicas quanto a este respeito é encontrada no quarto
capítulo da carta aos efésios “E digo
isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os
outros gentios, na vaidade da sua mente. Entenebrecidos no entendimento,
separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu
coração; Os quais, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à
dissolução, para com avidez cometerem toda a impureza” (Efésios 4.17 a 19). Por isso faremos
bem em ouvi-la com atenção.
Primeiramente, o processo
mental do ser humano sem Cristo sempre o conduz a idolatria, e isto não deve
acontecer com aqueles que já foram salvos. Paulo diz que tais pessoas andam “na vaidade da sua mente” (Efésios
4.17), o que significa que seus pensamentos são destituídos de propósito, são
vãos, incapazes de conduzi-los a verdade, mas suficientes para mantê-los cegos
aos propósitos de Deus. Paulo também diz que tais homens estão “entenebrecidos no entendimento”
(Efésios 4.18), o que os torna incapazes de reconhecer a luz divina que lhes
aponta a direção a Deus. É por isso que Paulo escreveu aos coríntios “Ora, o homem
natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque
lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem
espiritualmente” (1 Coríntios 2.14).
A descrição
feita pelo apóstolo Paulo a respeito daqueles que rejeitam a salvação inclui
também que eles estão “separados da vida
de Deus pela ignorância que há neles” (Efésios 4.18). A condição de morte
espiritual os mantém alheios a Deus, incapacitados de provarem da preciosa
comunhão entre o Deus Criador e suas criaturas, o que é ainda agravado “pela dureza do seu coração” (Efésios
4.18), ou seja, o coração dos homens incrédulos está como que calejado quanto
as coisas de Deus, é um coração petrificado, incapaz de ser tocado e
corresponder aos estímulos do Senhor para que se arrependa e creia no salvador.
É por isso que as pessoas se agarram a suas vãs convicções, sendo insensíveis
aos sofrimentos que lhes atingem a fim de que venham a arrepender-se. As
dificuldades da vida os fazem ser ainda mais duros e incrédulos, ao invés de
quebranta-los para a slvação.
Finalmente, o
apóstolo Paulo diz “Os quais,
havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução, para com avidez
cometerem toda a impureza” (Efésios
4.19). Isto significa que todo ser humano que se nega a vir a Cristo acaba por
ser completamente dominado pela insensibilidade quanto a seus próprios pecados,
afundando cada vez mais no charco do pecado e entregando-se mais intensamente a
satisfação de seus desejos pecaminosos. A natureza do pecado é buscar o extremo
de sua manifestação, independente das consequências que virão. Ao escrever aos
salvos em Roma o apóstolo Paulo lhes disse por três vezes no primeiro capítulo
que “Deus os entregou as concupiscências
de seus corações” (Romanos 1.24, 26,28), ou seja, Deus permitiu que os
homens realizem seus desejos pecaminosos como queiram, pois, esta é a vontade
que manifestam.
Você já conhece a Jesus
como seu único e suficiente salvador? Pois então entenda que não cabe aqueles
que nasceram de novo fecharem seus ouvidos a voz de seu Deus, como se fossem
incapazes de escuta-lo. Também não lhes cabe agirem como homens duros de coração,
uma vez que foram vivificados em Cristo, como também o entregar-se a seus
desejos carnais não é algo que deve ser visto em suas práticas. Em suma, o que
Paulo nos ensina é “Andeis de modo digno
da vocação com que fostes chamados” (Efésios 4.1). Faremos bem em dar-lhe
ouvidos!
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