DEVOCIONAL DIÁRIO 25\03\2023 A GRANDE VERDADE
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
25\03\2023
TÍTULO
A GRANDE VERDADE
TEXTO
Em sua batalha contra as
heresias gnóstica e em defesa do puro evangelho, o apóstolo João serviu como
grande baluarte da verdade a igreja primitiva e a todas as gerações de cristãos
após ele. Seu destemor diante da perseguição e sua convicção de testemunha
ocular da morte e ressurreição de Cristo o levou a enfrentar os falsos mestres sem
negociar a verdade, como disse a seus filhos na fé “Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a
sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade” (1 João 2.21).
Para João a base da verdade não era um mero conceito, mas uma pessoa, Jesus
Cristo. Por isso sua mensagem tinha como único alvo a fé em Jesus como única
condição para a salvação de qualquer pessoa neste mundo “Qualquer que confessar que Jesus é o Filho
de Deus, Deus está nele, e ele em Deus” (1 João 4.15). Eis a grande e
inegociável verdade proclamada pelo apóstolo, a qual faremos bem em dar-lhe
ouvidos.
Esta grande verdade foi o
tema e conclusão da grande revelação de Jesus a seus discípulos como uma obra
ordenada dos céus, como registrado por Mateus “E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo,
disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E
Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to
não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus” (Mateus 16.15 a
17). O apóstolo Paulo seguiu esta mesma linha ao nos ensinar que a grande
verdade somente pode ser reconhecida pelo ser humano quando revelada pelo
próprio Deus “Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala
pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o
Senhor, senão pelo Espírito Santo” (1 Coríntios 12.3).
Ao relembrarmos o ministério de Jesus, esta
grande verdade é também proclamada pelos lábios mais improváveis possíveis,
como os demônios aos quais Jesus pelo seu poder expulsou, como registrado pelo
evangelista Marcos “E estava na sinagoga deles um homem com um espírito
imundo, o qual exclamou, Dizendo: Ah! que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste
destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus” (Marcos 1.23,24). De forma
sobrenatural Deus Pai também testemunhou da grande verdade em mais de uma ocasião,
como durante a transfiguração de Jesus diante de três de seus discípulos “E,
estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem
saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo;
escutai-o” (Mateus 17.5).
A fidelidade a esta grande verdade foi a causa
do martírio de uma multidão de cristãos, não somente no primeiro século como
também durante toda a história cristã. Foi por esta grande verdade que
Policarpo de Esmirna recebeu o privilégio de ser martirizado, unicamente por
negar-se a abdicar de sua fé em Jesus Cristo, como o próprio Senhor havia lhe
ordenado “Nada temas
das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão,
para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à
morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Apocalipse 2.10). Naquela que conhecemos como a galeria dos
heróis da fé é dado destaque ao testemunho de Moisés, que pela fé contemplava
aquele que ainda havia de vir, testemunhando assim da grande verdade “Pela
fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó,
Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de
tempo ter o gozo do pecado; Tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do
que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa” (Hebreus
11.24 a 26).
Que pela graça de Deus prossigamos nós em dar
testemunho desta grande verdade até que o Senhor venha!
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