DEVOCIONAL DIÁRIO 26\03\2023 DO QUE NECESSITAM OS SERVOS DO SENHOR
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
26\03\2023
TÍTULO
DO QUE NECESSITAM OS SERVOS DO SENHOR
TEXTO
Encontramos no capítulo
29 do livro do Êxodo a cerimônia ordenada por Deus e realizada pelos filhos de
Israel a fim de consagrar Arão e seus filhos ao ofício sacerdotal. Em suma, o
método descrito neste capítulo era constituído de cinco atos, cada um com seu
respectivo significado, e faremos bem em prestar-lhes atenção.
A cerimônia se iniciava
com aqueles que seriam consagrados sendo cerimonialmente lavados a entrada do tabernáculo,
como descrito no verso 4 “Então farás
chegar Arão e a seus filhos à porta da tenda da congregação, e os lavarás com
água” (Êxodo 29.4). A ablução cerimonial representava a retirada da
corrupção, tendo na água um símbolo da pureza. O ato seguinte era a
investidura, ou seja, a colocação das diversas peças do vestuário sobre os
homens a serem consagrados “Depois tomarás as vestes, e vestirás a
Arão da túnica e do manto do éfode, e do éfode, e do peitoral; e o cingirás com
o cinto de obra de artífice do éfode. E a mitra porás sobre a sua cabeça; a coroa da santidade porás sobre a
mitra” (Êxodo 29.5,6). A
investidura representava que aqueles homens estavam revestidos de autoridade,
santidade e virtudes necessárias a seu ofício. O terceiro ato é descrito no
sétimo verso “E tomarás o azeite da unção,
e o derramarás sobre a sua cabeça; assim o ungirás” (Êxodo 29.7). O azeite derramado sobre a
cabeça simbolizava o Espírito Santo, cuja presença conferia o poder necessário
para ministrarem ao Senhor. Em seguida os sacrifícios pelos pecados eram
oferecidos. Primeiramente um novilho era imolado após Arão e seus filhos terem
imposto as mãos sobre ele, identificando-se com ele em sua morte. Em seguida um
carneiro era sacrificado como uma oferta de louvor e dedicação. Um segundo
carneiro era oferecido como sacrifício de consagração dos sacerdotes. Seu
sangue, junto com o óleo da unção, era aspergido sobre eles como símbolos da
outorga de autoridade e graça, separando-os para o ministério sacerdotal, como
descrito no verso 21 “Então tomarás do sangue, que estará sobre
o altar, e do azeite da unção, e o aspergirás sobre Arão e sobre as suas
vestes, e sobre seus filhos, e sobre as vestes de seus filhos com ele; para que
ele seja santificado” (Êxodo 29.21). Finalmente, o enchimento das mãos era
o ato final desta cerimônia, como descrito por Moisés “E tudo porás nas mãos
de Arão, e nas mãos de seus filhos; e com movimento oferecerás perante o Senhor” (Êxodo 29.24). Este ato
representava que o sacerdote utilizaria para seu sustento aquilo que lhe foi
dado, uma vez que fora revestido das prerrogativas sacerdotais.
Que imagem abençoadora colhemos deste relato registrado por Moisés e
aplicável também a todos aqueles que se achegam ao Senhor a fim de servi-lo.
Assim como o Mestre lembrou a Pedro, é necessário que sejamos lavados por Ele
se desejamos servi-lo, “Se eu te não lavar, não tens parte comigo” (João
13.8). Da mesma forma, ninguém é capaz de servi-lo a não ser investido de sua
autoridade e poder, como nos ensinado pelo Senhor “Mas recebereis o poder do
Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas” (Atos
1.8). É exigido de todo servo do Senhor que sua consagração seja total e
definitiva, a fim de servi-lo plenamente, como descrito pelo apóstolo Paulo “ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão
de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus” (Romanos 12.1). E, finalmente, que o servo do Senhor deve
viver em sua dependência, como o Mestre nos exortou “Eu sou a videira, vós
as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada
podeis fazer” (João 15.5).
Pureza, autoridade,
poder, consagração e dependência, eis aquilo que os servos consagrados ao
Senhor necessitam possuir.
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