DEVOCIONAL DIÁRIO 27\03\2023 O SERMÃO PROFÉTICO DE JESUS E SUA EXORTAÇÃO AOS SALVOS
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
27\03\2023
TÍTULO
O SERMÃO PROFÉTICO DE JESUS E SUA
EXORTAÇÃO AOS SALVOS
TEXTO
Antes de sua paixão e
crucificação o Senhor Jesus deixou a seus discípulos um sumário dos
acontecimentos futuros relacionados a sua prometida segunda vinda, o qual
conhecemos como seu sermão profético. O
registro do capítulo 13 do evangelho de Marcos não visa responder a todas as
perguntas quanto ao futuro, mas sim encorajar seus seguidores diante da
perseguição e dos males que lhes sobreviriam. Por esta razão, este ensino de
Jesus é tão importante para nós hoje como foi a seus discípulos a quase dois
mil anos.
Jesus inicia seu discurso
revelando as características do período tribulacional, referindo-se aos
primeiros três anos e meio como “o
princípio das dores” (Marcos 13.8) e ao segundo período como um tempo “...de tamanha tribulação como nunca houve
desde o princípio” (Marcos 13.19), culminando sua explanação com seu
aparecimento glorioso “E então verão vir o Filho do homem nas
nuvens, com grande poder e glória” (Marcos 13.26). Quanto aos sinais que marcariam a chegada desde período,
Jesus os chama a observarem com atenção os acontecimentos relacionados a nação
de Israel “Aprendei, pois, a parábola da figueira: Quando já o seu ramo se
torna tenro, e brota folhas, bem sabeis que já está próximo o
verão. Assim também vós,
quando virdes sucederem estas coisas, sabei que já está
perto, às portas” (Marcos
13.28,29). Ou seja, o reflorescimento da nação de Israel em seu próprio
território demonstraria que o período de julgamento das nações estava próximo a
acontecer. Notem que Jesus não fornece a seus discípulos uma data, ressaltando
que o tempo quando estas coisas ocorrerão é de exclusiva competência de Deus
Pai “Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no
céu, nem o Filho, senão o Pai” (Marcos 13.32).
O Mestre passa então a
proferir uma parábola quanto a atitude que seus discípulos devem demonstrar
enquanto aguardam tais acontecimentos “Olhai, vigiai e
orai; porque não sabeis quando será o tempo. É como um homem que, partindo para fora da terra, deixou a sua casa,
e deu autoridade aos seus servos, e a cada um à sua obra, e mandou ao porteiro
que vigiasse. Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à
tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, para que, vindo de improviso, não vos
ache dormindo. E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai” (Marcos
13.33 a 37). Encontramos três lições preciosas neste ensino de Jesus que se
aplicam também a nós hoje quanto a atitude que o Senhor espera de nós enquanto
aguardamos pelo arrebatamento: primeiramente, devemos confiadamente esperar por
seu iminente retorno, sabendo que isto pode acontecer a qualquer momento, “porque não sabeis
quando virá o senhor da casa”, disse o Senhor. A exortação dada por Jesus não aponta para o quando,
mas para o como o aguardamos, de forma que nossa atitude seja a mesma,
independente da contagem do tempo. Esta atitude deve influenciar de tal maneira
nosso modo de vida que, independente de quando será sua vinda, estaremos sempre
prontos, quer isso ocorra “se à tarde, se à meia-noite, se ao
cantar do galo, se pela manhã”, ou seja, os afazeres cotidianos e os planos
de vida que venhamos a traçar não devem se sobrepor a viva expectativa do
arrebatamento. Também devemos nos manter sempre em prontidão a se encontrar com
Ele “para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo”. Viver
desapercebido de quão próximos estamos do arrebatamento é uma atitude que o
Salvador não deseja encontrar quando nos vier buscar.
Que nos recordemos das palavras do apóstolo Paulo quanto a esta verdade “E
isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora
de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós
do que quando aceitamos a fé” (Romanos 13.11).
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