DEVOCIONAL DIÁRIO 28\03\2023 A EXORTAÇÃO BÍBLICA AQUELES QUE POSSUEM RIQUEZAS


DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

28\03\2023

TÍTULO

A EXORTAÇÃO BÍBLICA AQUELES QUE POSSUEM RIQUEZAS

TEXTO

O tema das posses materiais é tratado pelo apóstolo Paulo em dois momentos em sua primeira carta a Timóteo, primeiramente falando aqueles que desejam adquirir riquezas empenhando sua vida neste objetivo “Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína” (1 Timóteo 6.9). Na exortação que encontramos ao final deste mesmo capítulo seis o apóstolo Paulo dirige sua exortação aqueles que já possuem riquezas, tendo por base a mesma exortação já revelada “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (1 Timóteo 6.10), ou seja, o real perigo não está nas riquezas em si, mas na atitude que o ser humano ostenta ao possuí-la. Eis a razão desta solene exortação pastoral.

O apóstolo inicia sua exortação relacionando os dois principais males causados pelo descontrole quanto a afeição pelas riquezas, iniciando pelo orgulho “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos” (1 Timóteo 6.17). Entregar-se a altivez de espírito é uma tentação a qual aqueles que possuem riquezas estão expostos, seja pela posição elevada que ocupam na escala de valores terrenos, seja pelo desprezo aqueles que pouco ou nada possuem, tratando a tais como pessoas como inferiores em importância. O segundo mal citado pelo apóstolo é a tendencia dos possuidores de riquezas em depositar nelas sua esperança quanto a sua estabilidade, ao que o apóstolo os exorta “nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas no Deus vivo, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos” (1 Timóteo 6.17). Embora a riqueza possua uma aparência de segurança o apóstolo ressalta a incerteza resultante da ganância dos homens. Paulo exorta tais pessoas a confiarem em Deus, cuja generosidade lhes permite alegrar-se em sua criação, produzindo uma satisfação e segurança que as riquezas deste mundo são incapazes de fornecer.

Partindo do princípio que este mundo e tudo que nele há pertencem a Deus, o apóstolo estabelece princípios que devem nortear o uso das riquezas por parte daqueles que temporariamente as possuem. Primeiramente, eles devem usa-las para o bem de seus semelhantes, como expressa o apóstolo Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis” (1 Timóteo 6.18). Empregar suas riquezas em boas obras, praticando a filantropia e se irmanando as necessidades dos menos favorecidos é uma exortação de cunho particular aqueles que possuem riquezas. Jamais pensemos que tais orientações bíblicas fornecem apoio ao socialismo estatal praticado por nações. A Bíblia aqui instrui a prática pessoal que advém da compreensão sincera dos propósitos de Deus para com os homens. Paulo ainda faz com que tais homens olhem além de suas próprias vidas, ao dizer-lhes “Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam se apoderar da vida eterna” (1 Timóteo 6.19), ou seja, as riquezas que os homens possuem neste mundo não os fazem participantes de uma classe especial, não sendo uma garantia de sua entrada no reino de Deus. Suas riquezas não são uma vantagem duradoura, pois a morte os reduzirá ao mesmo estado de todos os homens. Todos necessitam da intercessão de Jesus Cristo, de forma que somente podem se apoderar da vida eterna pela fé no salvador.

É objetivo do apóstolo que os salvos não venham a ser vencidos por essa ilusão, antes pratiquem o que lhes fora ensinado pelo Mestre “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam” (Mateus 6.19,20).

 

 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Sermão O DIA DE AMANHÃ PERTENCE SOMENTE A DEUS (texto na íntegra)