A ILUSÃO DESTE MUNDO E O PREÇO DE UMA ALMA - DEVOCIONAL DIÁRIO 21\04\2023


DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

21\04\2023

TÍTULO

A ILUSÃO DESTE MUNDO E O PREÇO DE UMA ALMA

TEXTO

Todo aquele que lê as Escrituras com atenção e verdadeiro interesse encontra no oitavo capítulo do evangelho segundo Marcos uma das mais diretas confrontações feitas pelo Senhor Jesus a seus ouvintes, assim narrada pelo evangelista “E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará. Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? Ou, que daria o homem pelo resgate da sua alma? Porquanto, qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos” (Marcos 8.34 a 38). Não bastasse o intenso chamado ao discipulado, convidando seus ouvintes a segui-lo em plena confiança, Jesus os faz perceber a gravidade da decisão que deviam tomar, instigando-os a uma apurada inquirição a respeito das questões eternas. Quão importante é que todos os homens ouçam e pesem estas preciosas palavras de Jesus.

O primeiro ponto crucial deste ensino está na constante repetição por parte de Jesus a respeito do perigo que pesa sobre todo ser humano quanto ao destino eterno de sua própria alma. Repetidamente Jesus os alerta a respeito do risco da perda da alma como resultado de escolhas equivocadas, como quando os questiona “...que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?”. O cerne desta questão envolve dois acontecimentos para os quais o ser humano não está preparado. O primeiro, e inevitável acontecimento, é a morte física, que decreta o fim da existência do ser humano nesta vida. A morte é uma sentença punitiva sobre todo ser humano devido ao pecado herdado desde seus primeiros pais, como Paulo ensina em sua carta aos romanos “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Romanos 5.12). O segundo, e também inevitável acontecimento, é o juízo que todo ser humano enfrentará após sua morte, como nos revela o autor da carta aos hebreus “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hebreus 9.27).

O segundo ponto crucial deste ensinamento de Jesus é revelado em seu questionamento “Ou, que daria o homem pelo resgate da sua alma?”, revelando que nem mesmo a riqueza existente em todo este mundo é suficiente para resgatar uma única alma do poder da morte. Nesta sentença Jesus nos faz avaliar o real peso da condenação que jaz sobre os ombros de todo ser humano, fazendo-os saber que iniciam sua jornada já escravizados e derrotados pelo poder do pecado, incapazes de libertarem-se por meios próprios e desconhecedores do tempo que dispõem a fim de que esta questão seja resolvida. Nenhum ser humano é conhecedor de quanto tempo dispõe nesta vida, e, mesmo que alguns poucos atinjam um século de existência, a esmagadora maioria dispõe de pouco tempo e de um incerto número de oportunidades de serem livres da condenação antes que a morte os encontre.

Há somente uma solução e que deve ser alcançada enquanto o ser humano ainda se encontra neste mundo. Pedro a apresenta da seguinte forma “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo” (1 Pedro 1.18,19). Há um resgate suficiente e um refúgio seguro em Jesus Cristo a todo aquele que, arrependendo-se de seus pecados, confia neste tão grande salvador. Portanto, não se deixe iludir pela glória deste mundo, você precisa de Cristo antes que sua luz se apague.

 

 

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