A NECESSIDADE DE MAIS CONSOLADORES - DEVOCIONAL DIÁRIO 29\04\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
29\04\2023
TÍTULO
A NECESSIDADE DE MAIS CONSOLADORES
TEXTO
O leitor atento das Escrituras
encontra nos versos iniciais da segunda carta do apóstolo Paulo aos salvos em
Corínto uma referência a pessoa de nosso Deus capaz de conceder esperança ao
mais débil coração ao nos dizer “Bendito seja o
Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de
toda a consolação” (2 Coríntios 1.3). Além de Deus e Pai de nosso bendito salvador, nosso
Deus também é chamado neste verso de “Pai das misericórdias”, revelando
sua compaixão diante do desamparo e sofrimento humano, levando reter sua ira
contra o pecado e concedendo misericórdia ao pecador. Ele também é identificado
como “O Deus de toda consolação”, ou seja, aquele que concede
encorajamento e consolo a seus filhos por meio de sua palavra e de seu Santo
Espírito. Porém o apóstolo vai além desta encorajadora revelação ao nos dizer o
que este maravilhoso Deus deseja de seus servos “Que nos consola em toda
a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em
alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por
Deus” (2
Coríntios 1.4). Deus quer que seus filhos usem da experiência adquirida em meio
as tribulações a fim de também abençoarem aqueles que, assim como eles, são
alvo das aflições desta vida. Por isso, observemos com atenção esta instrução
do Senhor.
Primeiramente, reconheçamos o valor instrutivo das aflições que provamos
em nossa própria vida, como nos ensina o apóstolo, ao nos dizer que nosso Deus
“...nos consola em toda a nossa tribulação”. É através das aflições experimentadas que os
salvos aprendem na prática verdades reveladas na Bíblia, tornando-se capazes de
regozijar-se nelas. Um bom exemplo disto é o ensino de Paulo aos romanos, tão
bem conhecido pelos leitores bíblicos “E sabemos que todas as coisas contribuem
juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados
segundo o seu propósito” (Romanos 8.28). Somente a prática
de provar do consolo do Senhor em meio as aflições pode capacitar o salvo a ser
usado como instrumento de Deus a fim de consolar aos que sofrem, como bem nos
ensina o salmista “Foi-me bom ter sido afligido, para
que aprendesse os teus estatutos” (Salmos
119.71). Você só será capaz de consolar a outros que passam por
aflições se tiver aprendido o valor das aflições.
É importante também atentar-nos
para outro ponto importante nesta questão: não basta que aprendamos a respeito
da importância da consolação, é preciso que pratiquemos esta verdade em relação
as outras pessoas, como bem o apóstolo Paulo nos ensinou “...para que também possamos consolar os que estiverem em
alguma tribulação”. O objetivo do Senhor ao nos instruir a respeito da importância da
consolação é nos levar a enxergar as aflições alheias como uma
oportunidade de serviço, como bem Tiago nos ensina em sua epístola “Meus irmãos, que aproveita se alguém
disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o
irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento cotidiano, E algum
de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e não lhes derdes as
coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?” (Tiago 2.14 a 16).
O ministério de consolação é prático em sua essência, utilizando de todas as
oportunidades possíveis a fim de exerce-lo. Finalmente, Paulo completa seu
argumento ao nos dizer que devemos servir aos outros “...com a consolação
com que nós mesmos somos consolados por Deus”, ou seja, o instrumento que devemos usar é o
mesmo que o próprio Deus usou conosco. A maneira prática através da qual
fazemos isso é testemunhando aqueles que passam por aflições que a
Palavra de Deus nos encorajou em meio as lutas, como nos ensina o salmista “Se a tua lei não fora toda a minha
recreação, há muito que pereceria na minha aflição” (Salmos 119.92).
Em um tempo tão difícil, que encontremos cristãos
dispostos a este labor!
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