NÃO SE DEIXE ILUDIR - DEVOCIONAL DIÁRIO 13\04\2023


DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

13\04\2023

TÍTULO

NÃO SE DEIXE ILUDIR

TEXTO

O príncipe das trevas deste presente século mal conhece bem a predileção humana por crer e seguir tudo aquilo que revela possuir um caráter espetaculoso e sobrenatural. Este fato não é exclusividade de nosso tenebroso século, mas uma característica desta raça dominada pelo pecado que a cega e engana. Há milênios passados a recém liberta nação de Israel já era alvo da sedução mística que ataca hoje também a igreja de Cristo, de tal forma que foi necessário que Moisés registrasse no livro de Deuteronômio uma forte exortação a respeito deste mau comportamento, estabelecendo duras penas aqueles que promovessem ou atendessem a tal sedição entre o povo de Deus. Que ouçamos com atenção está solene advertência.

Primeiramente, Moisés advertiu o povo de Deus sobre a tendencia humana de deixar-se fascinar por manifestações estranhas e incomuns que possam surgir em seu meio, alertando-os solenemente “QUANDO profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti, e te der um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los” (Deuteronômio 13.1,2). A ordem em relação a tais acontecimentos é clara e definitiva, visando alertar o povo de Deus em relação a tais enganos “Não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porquanto o Senhor vosso Deus vos prova, para saber se amais o Senhor vosso Deus com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma” (Deuteronômio 13.3).

Da mesma forma, Moisés alertou ao povo de Israel quanto a força que as afeições humanas exercem a fim de desviar o povo de Deus de seu caminho “Quando te incitar teu irmão, filho da tua mãe, ou teu filho, ou tua filha, ou a mulher do teu seio, ou teu amigo, que te é como a tua alma, dizendo-te em segredo: Vamos, e sirvamos a outros deuses que não conheceste, nem tu nem teus pais; dentre os deuses dos povos que estão em redor de vós, perto ou longe de ti, desde uma extremidade da terra até à outra extremidade” (Deuteronômio 13.6,7). A mesma forma inflexível é usada também neste caso, a fim de alertar e desencorajar tal comportamento “Não consentirás com ele, nem o ouvirás; nem o teu olho o poupará, nem terás piedade dele, nem o esconderás. Mas certamente o matarás; a tua mão será a primeira contra ele, para o matar; e depois a mão de todo o povo” (Deuteronômio 13.8,9).

Finalmente, Moisés alertou o povo de Israel quanto a seguir o poder sedutor da maioria, exercida por grupos de pessoas dispostas a seduzi-los com seus argumentos “Quando ouvires dizer, de alguma das tuas cidades que o Senhor teu Deus te dá para ali habitar: Uns homens, filhos de Belial, que saíram do meio de ti, incitaram os moradores da sua cidade, dizendo: Vamos, e sirvamos a outros deuses que não conhecestes” (Deuteronômio 13.12,13). A resposta a tal forma de sedição era da mesma forma definitiva e radical, a fim de erradicar tal mal dentre o povo de Deus “Então inquirirás e investigarás, e com diligência perguntarás; e eis que, sendo verdade, e certo que se fez tal abominação no meio de ti; certamente ferirás, ao fio da espada, os moradores daquela cidade, destruindo a ela e a tudo o que nela houver, até os animais” (Deuteronômio 13.14,15).

Não se deixe iludir, Deus não usa de manifestações sobrenaturais a fim de convencer pessoas de sua presença, nem da afeição natural por nossos familiares a fim de demonstrar-nos o caminho certo. Muito menos da força de persuasão de um grande número de pessoas a fim de revelar onde está sua vontade. Deus revela-se exclusivamente em sua palavra a fim de conduzir-nos a Ele, como nos revela o autor da epístola aos hebreus “HAVENDO Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo” (Hebreus 1.1,2)

 

 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Sermão O DIA DE AMANHÃ PERTENCE SOMENTE A DEUS (texto na íntegra)