O QUE DEUS ESPERA DE SEUS FILHOS - DEVOCIONAL DIÁRIO 28\04\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
28\04\2023
TÍTULO
O QUE DEUS ESPERA DE SEUS FILHOS
TEXTO
O leitor atento das
sagradas Escrituras encontra na primeira epístola do apóstolo João uma clara
instrução quanto à necessidade da presença de evidências práticas do novo nascimento
na vida daqueles que confessam a Jesus como seu único e suficiente salvador. Demonstrando
sempre uma zelosa preocupação com a preservação da verdade em meio ao povo de
Deus em detrimento ao engano reinante entre as várias seitas de seu tempo, o apóstolo
trata de orientar seus filhos na fé demonstrando-lhes a necessidade da presença
de evidências específicas quanto ao cristianismo que praticavam, o que faremos
bem em observar.
Seguindo uma prática
marcante em seus escritos, João reconhece que é na prática da vida diária que
devemos encontrar as evidências que confirmam a verdadeira conversão daqueles
que professam a fé no Salvador, apontando-nos verdades que devem ser praticadas
pelos crentes como a obediência aos mandamentos de Jesus (1 João 2.3,4); a
imitação do andar de Cristo (1 João 2.6); o amor aos irmãos (1 João 2.9 a 11) e
o poder resultante do novo nascimento (1 João 2.12 a 14). Entre esses predicados João inclui também a
relação do salvo em Cristo para com o sistema de vida que encontram neste
mundo, ao dizer-nos “Não ameis
o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está
nele” (1 João 2.15). Para João, todo aquele que
voluntariamente se nega a afeiçoar-se as coisas deste mundo declara através de
sua prática de vida sua fé no Salvador.
Ao
observarmos os argumentos do apóstolo, o encontramos demonstrando que o salvo
em Cristo não deve se afeiçoar pelo modo de vida deste mundo uma vez que este
modo de vida representa a tentativa de homens pecadores em se satisfazerem em
um mundo onde a pessoa de Deus não é bem-vinda, uma vez que as verdades
centrais da revelação de Deus são abertamente rejeitadas por tais pessoas. O
sistema de vida mundano nega que o pecado seja a força motriz que move a raça
humana; nega também que os esforços humanos são completamente incapazes de
modificar esta condição de decadência, como também que a única forma do ser
humano se ver livre desta escravidão se encontra na pessoa e obra realizada
pelo Senhor Jesus na cruz. Desta forma, o amor do Pai não pode ser encontrado
neste mundo, uma vez que a manifestação maior de seu amor, Jesus Cristo, não é
bem-vindo ali, o que, para João se confirma ao observarmos o que este mundo
pode oferecer “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a
concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo” (1
João 2.16). Para João, aqueles que viverão eternamente no céu devem revelar sua
verdadeira cidadania através da santificação diária.
É reconhecível que o
objetivo de João não se limita apenas a alertar os salvos quanto aos males
provenientes do modo de vida mundano, mas também os encorajar a seguir o modo
de vida reservado por Deus aqueles que nasceram de novo “E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele
que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 João 2.17). O encorajamento de João visa que todo
salvo em Cristo tenha como fio condutor em todos os seus planos e atitudes a
vontade revelada de Deus para seu povo, o que pode ser muito bem ilustrado no
exemplo de vida de Moisés, como registrado na carta aos hebreus “Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho
da filha de Faraó, escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que
por um pouco de tempo ter o gozo do pecado” (Hebreus 11.24,25).
Que os filhos de Deus entendam que é exatamente isto que seu Pai espera
deles.
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