O SALMO 47 E A ENTRONIZAÇÃO DE JESUS CRISTO COMO SENHOR DESTE MUNDO - DEVOCIONAL DIÁRIO 30\04\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
30\04\2023
TÍTULO
O SALMO 47 E A ENTRONIZAÇÃO DE JESUS
CRISTO COMO SENHOR DESTE MUNDO
TEXTO
É
difícil que imaginemos outra condição que contemple os acontecimentos deste
salmo que não seja a vitória e entronização de Jesus Cristo ao final do período
conhecido como a grande tribulação que ainda há de vir sobre as nações. Alguns
estudiosos afirmam que este salmo reflete um costume adotado pelos judeus após
o cativeiro babilônico, em que, a cada início de ano, o Senhor era entronizado
como rei sobre toda terra. Seja de forma figurada, seja pela profecia que
afirma tal acontecimento, este salmo nos remete a um majestoso evento em que os
salvos em Cristo terão lugar. Por isso, ouçamos com atenção o salmista.
A
primeira questão que podemos perceber é que este é um evento de caráter global,
como jamais fora visto, uma vez que todas as nações do mundo se encontram nele,
como releva o salmista “BATEI palmas, todos os povos” (verso 1). Reconhecemos que tal fato é simplesmente impossível de ocorrer
em qualquer época da história humana, marcada pelos conflitos entre as nações e
destas contra Deus. Porém o que aqui vemos é um chamado global as nações a fim
de aclamem “... a Deus com voz de triunfo” (verso 1), reconhecendo que “... o Senhor Altíssimo é tremendo, e Rei
grande sobre toda a terra” (verso 2). É impossível que ouçamos esta
profecia sem que nos recordemos daquilo que, também de forma profética, nos é
dito pelo apóstolo Paulo a respeito de Jesus Cristo “Por isso, também Deus o
exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao
nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e
debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de
Deus Pai” (Filipenses 2.9 a 11).
Pois é exatamente isto que aqui contemplamos.
Porém,
não pensemos que as nações deste mundo se renderão facilmente aos pés de Jesus,
fato reconhecido pelo salmista ao nos disser “Ele nos subjugará os
povos e as nações debaixo dos nossos pés” (verso 3). Contemplamos aqui que as nações que antes procuravam destruir
a nação de Israel agora estão rendidas ao povo de Deus, como lhes fora
prometido “Escolherá para nós a nossa herança, a glória de Jacó, a quem amou” (verso 4). A entronização do Messias sobre as
nações deste mundo será algo absolutamente fabuloso, descrito assim pelo
salmista “Deus subiu com
júbilo, o Senhor subiu ao
som de trombeta” (verso 5).
Neste momento o mesmo Jesus que em sua primeira vinda foi desprezado será não
somente reconhecido como o grande vencedor, mas também como Deus, como nos diz
o salmista “Cantai louvores a Deus, cantai louvores; cantai louvores ao
nosso Rei, cantai louvores” (verso 6).
Por fim, o salmo se encerra reconhecendo três grandes verdades a respeito
do Senhor Jesus Cristo. Primeiro, que Ele é “o Rei de toda a terra” (verso
7), o que inclui que “Deus reina sobre os gentios; Deus se assenta sobre o
trono da sua santidade” (verso 8), ou seja, seu reino inclui não apenas a
pequena nação de Israel, mas todos os reinos do mundo, sem exceção,
estabelecendo seu trono em plena santidade. Também é excepcional o fato que a
entronização de Jesus como soberano neste mundo propicie que os todos os
governantes humanos deste mundo se ajuntem em Jerusalém, de forma que, aquilo
que foi extensivamente tentado ao longo da história se torne realidade somente
quando o grande Senhor finalmente é entronizado, como relata o salmista “Os
príncipes do povo se ajuntam, o povo do Deus de Abraão; porque os escudos da
terra são de Deus” (verso 9).
Assim Jesus Cristo será entronizado como Rei dos reis e Senhor dos
senhores, como reconhece o salmista “Ele está muito elevado!”.
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