A ATITUDE DO CRISTÃO DIANTE DAS AÇÕES DO ESTADO - DEVOCIONAL DIÁRIO DATA 18\05\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
18\05\2023
TÍTULO
A ATITUDE DO CRISTÃO DIANTE DAS AÇÕES
DO ESTADO
TEXTO
Qual a função do Estado
para um cristão? Paulo responde isto em sua epístola a Timóteo “ADMOESTO-TE, pois, antes
de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças, por
todos os homens; pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para
que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade”
(1 Timóteo 2.1,2).
A função primordial do
governo é ordenar uma vida quieta e sossegada. E ele pode fazer isso de duas
maneiras: a primeira restringindo o mal e suas manifestações. A crueldade dos
homens precisa ser combatida e limitada. Se não houvesse este limite da ordem
governamental, a humanidade teria se autodestruído há séculos. É por esta razão
que Paulo nos faz saber “Porque os magistrados não são terror
para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer à autoridade?
Faze o bem, e terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme,
pois não traz em vão a espada; porque é ministro de Deus, e vingador para
castigar o que faz o mal”. Da mesma
forma, o
Estado deve promover o bem-estar de seus cidadãos “Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as
más. Queres tu, pois, não temer à autoridade? Faze o bem, e terás louvor dela” (Romanos 13.3). Desta
forma, louvar aqueles que promovem uma vida moralmente boa, cumpridora das leis
e da ordem, é um dever do Estado.
Tal verdade nos conduz a um justo questionamento,
quando o Estado não cumpre suas funções, deve o cristão procurar mudar o
caráter do Estado? É preciso relembrar que Deus estabeleceu o
governo, a lei e a ordem, por isso, podemos aplicar princípios claros quanto a
esta questão. Primeiramente, é
lícito que o cristão se utilize dos meios legítimos previstos em lei a fim de mudar
a natureza de seu governo, a isto chamamos eleições. O cristão pode se utilizar de forma legítima reconhecida na lei a
fim de modificar a condução do Estado.
Da mesma forma, é lícito que um cristão tome parte de uma rebelião a fim
de modificar a condição de governo? Quando
um Estado assume a forma de tirania, desobedecendo a lei de Deus, o que deve um
cristão fazer? Quando isto ocorre a
primeira coisa a fazer é julgar a questão tendo por base Romanos 13.1 a 7. O governo em questão está cumprindo
sua tarefa divina? Se sim, mesmo
que discordemos de alguns posicionamentos do governo em questão, se ele está
agindo entro da lei, quer concordemos ou não, não é lícito que nos levantemos
em rebelião contra o governo. Se,
porém, o governo em questão assume uma posição autoritária e déspota, o que o
cristão deve fazer? Neste ponto devemos
pensar em duas suposições. Se o nosso país for injustamente ameaçado por
outra nação, você como cristão se alistaria a fim de defender a pátria? Reconhecemos que não há nenhum
princípio bíblico que o repreenda por isso. Se durante um culto de sua igreja um homem com uma arma entrar no
templo e ameaçar a todos, inclusive sua família, você o enfrentaria? Sem
dúvida. Mas note que estes
exemplos são casos extremos! Se
um governante ímpio se dispuser a estabelecer um governo tirano em nosso país,
é lícito que os cristãos tomem partido em prol de sua liberdade. Porém, isso somente ocorre quando as
questões legais se esgotarem.
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