AS RAZÕES PELAS QUAIS UM CRISTÃO DEVE SUBMETER-SE AS AUTORIDADES CONSTITUIDAS - DEVOCIONAL DIÁRIO DATA 16\05\2023


DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

16\05\2023

TÍTULO

AS RAZÕES PELAS QUAIS UM CRISTÃO DEVE SUBMETER-SE AS AUTORIDADES CONSTITUIDAS

TEXTO

A instrução registrada pelo apóstolo Paulo no décimo terceiro capítulo de sua epístola aos romanos é dirigida aos cristãos desta era de uma forma clara e objetiva TODA a alma esteja sujeita às autoridades superiores”. Dirigido pelo Espírito Santo, Paulo nos faz saber seus argumentos a fim de que saibamos a razão pela qual esta deve ser a conduta dos filhos de Deus.

A primeira razão é que tais autoridade provém de Deus “porque não há autoridade que não venha de Deus e as autoridades que há foram ordenadas por Deus”. Paulo nos diz que não existe poder em si e de si, mas que todo provém de Deus. Isso não significa que todo e qualquer governo foi ordenado por Deus, mas sim que a existência deste sistema de governo, lei e autoridade foi estabelecido por Deus. A segunda razão é de natureza negativa “Por isso quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus”. A expressão resistir usada aqui tem o sentido de se colocar contra, de organizar uma milícia contra. Paulo nos diz que se colocar contra os poderes ordenados por Deus é colocar-se contra o próprio Deus. Esta segunda razão possui uma forte exortação “e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação”. A expressão condenação utilizada aqui possui o sentido de juízo, a punição da parte de Deus por meio dos poderes constituídos. A terceira razão diz respeito a nossa conduta para com estas autoridades, revelando o que se espera dos salvos em Cristo. “Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer à autoridade? Faze o bem, e terás louvor dela”. A quarta razão aponta para o objetivo de Deus em estabelecer estas autoridades “Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz em vão a espada; porque é ministro de Deus, e vingador para castigar o que faz o mal”. Paulo aqui faz duas declarações, uma delas positiva “ela é ministro de Deus para teu bem”, de forma que não necessitamos a temer. A segunda declaração é negativa “Mas, se fizeres o mal, teme”, ou seja, a autoridade possui o poder de punir o infrator “pois não traz em vão a espada”.

O apóstolo nos exorta ainda revelando duas razões concretas do porque esta deve ser a atitude que caracteriza os salvos em Cristo quanto as autoridades constituídas. A primeira delas pelo castigo “Portanto é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo”. Sujeitar-se as autoridades a fim de evitar o castigo proveniente da desobediência as leis. A razão é devido a  nossa própria consciência, “mas também pela consciência”. Isso significa que nos sujeitamos as autoridades constituídas por Deus porque entendemos sua natureza e propósito constituídos por Deus.

Paulo ainda se utiliza de um exemplo que revela que os cristãos daqueles dias praticavam e entendiam esta verdade “Por esta razão também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo sempre a isto mesmo”.  Seu  argumento final de Paulo é em forma de exortação “Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra”.

A palavra “dai” tem o sentido de devolver, demonstrando a nossa relação com estes poderes, concedendo a cada um o que é devido. As autoridades governamentais “tributo, imposto”, ao nosso Deus “temor e honra”.

 

 

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