O HOMEM POR DETRÁS DO PÚLPITO - DEVOCIONAL DIÁRIO 31\05\2023
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
31\05\2023
TÍTULO
O HOMEM POR DETRÁS DO PÚLPITO
TEXTO
A
figura pastoral não pode nem deve ser definida em uma só sentença, sob o risco
de serem negligenciadas questões que não podem jamais ser esquecidas. O homem
por detrás do púlpito desempenha vários papéis, entre perceptíveis e não
perceptíveis pela grande maioria das pessoas que o contempla. Suas obrigações
pessoas de estudo e oração constantes, realizadas quase que integralmente no
recôndito encoberto aos olhos dos demais são somadas a liderança do rebanho, a
pregação e ensino públicos, assim como ao incansável trabalho de evangelizar
aos perdidos. Porém, ao citarmos todas estas questões ainda não adentramos ao
real conhecimento do homem por detrás do púlpito, este não é seu único papel, e
faremos bem em atentarmos para este fato.
O
homem por detrás do púlpito também é, e obrigatoriamente deve o ser, um salvo
em Jesus Cristo. Muto antes de ser chamado ao ministério, todo pastor foi
chamado a confiar e depender do tão grande salvador. Jamais pense em um pastor
como um mero prestador de serviços eclesiásticos, por mais competente que ele
seja em sua função. O homem por detrás do púlpito é tão dependente da oração e
da prática dos exercícios espirituais como qualquer outro cristão, pois, antes
de tudo, ele é um deles.
O
homem por detrás do púlpito também é, possivelmente a mais tempo do que sua
própria ordenação pastoral, um homem que orou ao Senhor por uma esposa idônea e
esperou nEle até que está lhe fosse apresentada. Suas funções pastorais não lhe
isentam de suas responsabilidades como marido, e, assim como deve liderar a
igreja, o homem por detrás do púlpito deve liderar sua esposa, evitando o
autoritarismo, o espírito dominador e a manipulação como formas de condução. O
homem por detrás do púlpito ama o rebanho do Senhor, sem detrimento ao amor que
deve cultivar pela mulher que o Senhor lhe concedeu.
Possivelmente
o homem por detrás do púlpito também seja o homem que ocupa a cabeceira da mesa
de jantar, ladeado também por seus filhos a quem ele deve igual consideração e
amor. Esta questão é de tal forma importante que o próprio ministério pastoral
somente poderá ser considerado bem sucedido se, antes disto, a condução do lar
do homem por detrás do púlpito o seja também. O homem por detrás do púlpito não
está isento de preocupações com a saúde e bem estar de seus filhos, nem de
enfrentar lutas batalhas a fim de conduzi-los ao Senhor. Ele é um pai tão
frágil e dependente como todos os demais.
Finalmente,
o homem por detrás do púlpito é também um pastor de almas, pois esta é a
vocação a qual o Senhor o chamou, como revela o apóstolo Paulo “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para
profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores” (Efésios 4.11). Tudo o que está envolvido em seu
ministério é detalhadamente descrito nas sagradas Escrituras, de forma que não
ajam dúvidas quanto a sua pessoa e função, como revelado na epístola a Timóteo “É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível” (1 Timóteo 3.2). Seu privilégio em servir
integralmente ao Senhor é contraposto com o mais duro escrutínio de suas ações,
como revela Tiago “MEUS irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que
receberemos mais duro juízo” (Tiago 3.1).
Por estas e tantas outras questões, a Bíblia nos chama a um respeitoso
trato para com tais homens, o que deve receber de nossa parte a mais afetuosa
atenção, como nos exorta o autor da epístola aos hebreus “Obedecei a vossos
pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles
que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não
gemendo, porque isso não vos seria útil” (Hebreus 13.17).
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